Nem a escalação de um time dizimado como o nosso pode explicar uma derrota acachapante como esta, para o menor time do mundo. Jogos contra Avaí e Náutico eram pra ter sido os jogos do título, agora, com possíveis 5 pontos a mais, poderíamos estar com 10 pontos a frente e o campeonato seria levado mais tranquilamente. O Palmeirense pessimista dirá que tudo está perdido, o otimista que foi só um tropeço. Eu ainda acredito no título mas estamos dando muita sopa pro azar.
É palmeirense, hoje a porrada foi muito dura. Espero que ela tenha doído tanto para os jogadores quanto doeu para a torcida que canta e vibra. Posso estar enganado, mas o fato do Palmeiras entrar em campo já sabendo dos resultado de seus adversários mais próximos, como nas últimas rodadas, tem deixado o espírito desta equipe um tanto anestesiado – a começar pelo seu treinador, que não experimenta muita coisa, e continuando com cada um dos 11 em campo (salvo raras exceções).
Não vamos soar as cornetas infernais do Jardim Suspenso na orelha de ninguém, mas nada de positivo se pode extrair de uma partida tão pífia. A goleada sofrida para um inexpressivo Náutico normalmente resultaria em críticas contundentes, mas o momento e as circunstâncias da rodada pedem uma postura diferenciada e é o caso de relevar, ao menos por ora, o que aconteceu lá no Recife.
Mais uma vez é hora de pegar essa nossa raiva na mão, amassá-la como a uma folha de papel mal escrito, mastigar o ódio e ficar em silêncio. devemos manter até o próximo jogo é sustentada pela matemática pura e simples.
Porque domingo vem aí e teremos pela frente um jogo com cara de final. A começar pelo fato de ser no domingo e, vejam os senhores, às 16h. Acreditem: o estádio Palestra Itália voltará a sediar um jogo no domingo às 16h pela primeira vez desde 7 de junho – são mais de quatro meses, torcida Alviverde: ali saberemos, de fato, em que pé estamos e que pretensões teremos. O elenco estará completo, a cara será outra e o torcedor tem que ser o mesmo exemplo de amor e confiança que foi até esta rodada de hoje.
É apoio do início ao fim, é o Palestra lotado e fervendo pra cima de um time forte, ascendente e perigoso. É o jogo da vida do Palmeiras em 2009. Temos de vencer – é nossa hora e nossa vez – sem que ninguém de Verde precise olhar para trás para saber quem tropeçou ou não na reta final.
Para o jogo de domingo temos o retorno de Edmílson, Vagner Love, Obina, Armero e Diego Souza. De fora estão Figueroa e Marcão (este, na realidade, é uma boa para nós).O Palestra vai estar cheio, e é bom que estejamos todos preparados para mais uma tarde de apoio incondicional, do primeiro ao último minuto. E nada mais importa. É PALESTRA! É DOMINGO!"
Obrigado ao Seo Cruz, ao Barneschi, ao Fernando Kamers e ao Fábio Tatú
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