Ontem fui para a festa de aniversário no pub. Saí de casa com o firme propósito de não acordar com a cabeça doendo. Preço alto. Quando cheguei ao Green Man, o whisky, para variar, tinha acabado. Jack Daniels? Nem pensar! Bico seco, camarada.
Fiquei por lá, das 21h30 até às 23h30, bebi um Red Bull e só. Pub esvaziando, peguei carona com um bando de espanhóis, amigos dos meus companheiros de classe de inglês, e fomos noa direção de Piccadilly Circus.
Andamos para lá e para cá até terminarmos a noite um club, o The Soho. Cara de espaço underground. A entrada é uma minúscula porta, com um neonzinho vermelho. A recepção é um pequeno balcão, onde se paga £5.00 para entrar. Em seguida há uma escada que dá acesso ao porão do prédio, onde verdadeiramente funciona o lugar. Quem é paulistano e do tempo em que o Mar Morto ainda estava vivo, lembraria muito da Zoster, no Itaim Bibi, nos 80's.
Um bar, uma pista de dança não muito grande, tudo com piso de pastilhas coloridas e paredes azul calcinha. No fundo, arcos e dois pequenos camarotes com sofás. Ao lado uma outra porta que leva a outros tantos camarotes, formando um labirinto de paredes negras, cheias de grafites.
Público predominantemente inglês, gente completamente embriagada. Som básico, nada alternativo. Bar, ah! o bar, lugar onde se pode ver uma prateleira repleta de garrafas de Johnnie Walker: Red, Black, Green e Gold. Um colírio para os olhos e um refresco para a garganta. Porém, me permiti apenas duas doses, nada mais.
Às 3h00 o som desliga e as luzes acendem, só faltou o pessoal com vassouras para retirar as pessoas da casa. Aliás, é o horário onde quase tudo fecha por ali. O resultado pode ser notado em Piccadilly Circus. O lugar fica repleto de gente. As ruas próximas viram uma farra. Contudo, nada de violência, tudo sossegado. Experiência divertida!
Só para constar, a sobriedade de ontem é a manhã sossegada de hoje. Nada de dor de cabeça, se não fosse o jamaicano chato e seu xilofone encantado, tudo estaria perfeito.
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