Tenho andado distraído, impaciente e indeciso: Depois do final de semana atrapalhado e em semana com jogo do Verdão pela Libertadores, esperando a quinta-feira que nunca chegava, andei um pouco relapso com o conteúdo do expatriated.
Mea culpa, pero no mucho. Relapso numas... Talvez, para a audiência não apreciadora do Palmeiras ou do esporte bretão. A Torcida que Canta e Vibra garanto que não ficou incomodada. A ansiedade pelo jogo dessa madrugada era grande e não havia como não pensar no assunto quando sentava na frente do teclado. Assim foi. A partir deste post vou dar atenção ao público "unfootball", se é que a palavra existe.
Fez que foi e acabou não fondo: Todas as segundas, terças, quintas e sextas passo na frente da Praça da Privada. É caminho obrigatório para as minhas aulas de inglês. Na última sexta, alguns tapumes começaram a ser derrubados e vi o pessoal retirando os banheiros públicos de lá. Imaginei que a tal pracinha enfim sairia da merda. Sempre pensei que os tais WC eram de alvenaria. Que nada! Eram enormes, porém móveis.
Ledo engano. Sair da merda, muitas vezes é uma tarefa impossível. O carma do local é esse mesmo. Aliviar quem têm necessidade. Hoje o logradouro está praticamente sem nenhum tapume e o que se vê são duas entradas para outros banheiros, só que subterrâneos.
Bad karma. Fui ao Google Maps e procurei o endereço, afinal, tinha curiosidade de saber o nome da tal praça. Descobri que o local nem praça é. Na verdade é só um prolongamento da calçada da esquina de Harrow St. com Elgin Av., feito para abrigar os toillets. Vi, ainda, que antes da reforma o local já tinha os banheiros subterrâneos.
Imagem anterior as obras
FHM de julho: Já tenho a revista em mãos, só falta dar uma olhada mais rigorosa. Pela rápida folheada que dei, a moça da capa não é das piores. Para os padrões locais, of course. O conteúdo parece interessante. Sábado estarei mais focado para fazer o aguardado e já tradicional post da mulherada.
Corpo suado: Depois do final de semana e do bank holiday com cara de verão, o tempo virou. A terça e a quarta foram de chuva gelada e de um vento frio cortante. Hoje a primavera voltou a normalidade. No presente instante temos 20ºC na Capital do Reino.
O ventou sumiu, mas não levou as nuvens. Assim, o sol aparece e some. Durante o dia, a temperatura deverá chegar aos 25ºC e isso significa muita perna de fora. Para alegria de alguns e tristeza de muitos.
Haja energia: Li recentemente na Eletric Magazine da Virgin Media que o Mayor de Londres, Boris Johnson disponibilizou a bagatela de £ 60 milhões, para a criação de 25 mil pontos de abastecimento de automóveis elétricos pela cidade. O conservador Boris, que adora estar na vanguarda, estima que a ação possibilitará a entrada de cem mil veículos, na frota da cidade, utilizando energia renovável.
O sonho do Mayor é transformar Londres na capital européia do transporte limpo. A pergunta que fica é de onde vai sair toda essa energia elétrica, sabendo que o alto custo da produção, somado a formas ecológicamente incorretas de produção, como as termo-elétricas acabarão por inviabilizar a massificação do modelo. A expectativa dos britânicos é conseguir gerar eletricidade a partir do Mar do Norte, utilizando as marés e o vento para isso. Dizem que em dois anos terão os protótipos para testes. É ver, tentar entender e saber quanto o devaneio custará, para depois crer.
Fiquei dando tratos à bola para entender o porque de não investir em veículos movidos a etanol. Imagino duas justificativas:
Primeira: Os caras estão de saco cheio de ficar a mercê de outros países. A experiência de depender de xeiques, de emirs e dos ditadores de uma república de bananas e de países do médio oriente já foi o suficiente e, dessa forma, tentarão não comer nas mãos de mais ninguém;
Segunda: A violenta e virulenta contra-propaganda norte americana dos tempos de Bush, vendeu muito bem para a Europa, a imagem de que o aumento da demanda pelo etanol de cana-de-açucar faria o Brasil deixar de produzir alimentos e aumentaria a degradação do ambiente. Tais inescrupulosas medidas visariam transformar Pindorama em um imenso canavial. Como a maioria das "grandes idéias" bushianas, ao invés de tirar a atenção do mundo do combustível brasileiro barato e fazer todos olharem para o caro, derivado do milho, produzido nas terras de Tio Sam, só fez as nações virarem as costas para o etanol.
Esse quando não estava obrando estava cagando
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