É hoje. Usando os versos de Chico Science, malungo torcedor do Santa Cruz, como inspiração: “juntar minha nação, na terra do maracatu”.
Se olharmos o futebol como PVC, veremos que o Palmeiras, em 31 jogos, marcou 59 vezes. Média de 1,9 gols/jogo. O Verdão só não marcou gols em uma partida, ou seja, a probabilidade de passar em branco é de 1/30. O Ixxxxxxxpórt, por sua vez, levou oito cocos no balaio em sete jogos do torneio continental, o que cria uma possibilidade matemática, nada remota, de levar mais um, ou seja, de 1,4/1. Mas futebol não é ciência exata, então ...
Na noite do “Maracatú Atômico”, lá estarei, de alma, com nosso Alviverde inteiro. Acreditando que o time mostrará a raça de quem aprendeu as duras lições do que é disputar uma Libertadores. Com o coração no bico das chuteiras, muita dedicação e muita entrega.
Estarei empurrando, ao lado de outros 15 milhões de palestrinos, nossos jogadores. Guerreiros que descobriram que jogar no Palmeiras é honrar a tradição, é transformar a lealdade em padrão, é levar de vencido e mostrar que de fato é campeão.
É hoje. Em Manguetown para colocar tudo no devido lugar. O que é do alto, ao alto e o que é da lama, à lama. Beltrão? É da lama. Vasconcelos? É da lama. Uniformizados do Sport? Já pra lama !!!
Existem duas maneiras de ganhar a América. Alguns preferem o atalho dos porões sujos da velha tradição caudilhesca. Manobras deploráveis, aprendidas com as antigas ditaduras. A mentira, a truculência e a trampa. Tudo aquilo que envergonhou todo o continente e transformou nossas nações em sinônimos de repúblicas de bananas.
Nós preferimos ganhar na bola, com talento, com muita luta e com muita inteligência. “Cerebral. É assim que tem que ser, maioral”.
Para terminar o post, só falta uma pequena homenagem à Nicolás Léoz:
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