A Procura de Emprego Ou Pé No Saco!

Acabo de voltar de mais uma malograda entrevista de emprego. E olha que essa foi complexa, levando em conta a função; Caixa em uma loja de produtos naturais. Durante a semana tive que fazer uma prova de matemática e passar por uma entrevista. Bem lógico para a posição.

Quando parecia que a coisa havia terminado, me chamaram mais uma vez e, quando cheguei, me entregaram um questionário sobre comida orgânica.

Algumas perguntas eram óbvias e outras impossíveis de responder para uma pessoa não adepta da alimentação natureba, ou melhor, se o cara não é cliente jamais será empregado; "Cite 3 tipos de feijões que podem ser encontrados na loja" ou "Qual o nome que se dá a uma pessoa que não come carne, mas que não se alimenta exclusivamente de vegetais?" ou ainda "Que tipos de alimentos foram completamente banidos de nossas lojas?"

Entendo a necessidade dos empregados serem minimamente informados sobre os produtos disponíveis ali, mas acredito que isso se dará com informações vindas do local de trabalho. Ou por outra que constasse no application form a obrigatoriedade desse tipo de conhecimento.

Na boa, para que eu preciso saber o diâmetro de uma beterraba produzida sem agrotóxicos se os clientes só passam por mim na hora de pagar? O radicalismo do "estar correto" cada vez mais torna a vida chata!

E aí eu inverto a lógica da empresa; Se não sirvo para trabalhar, também não sirvo como cliente. E assim continua a busca por trabalho, uma tarefa cada vez mais desagradável!