quinta-feira, 18 de março de 2010

Padrão Globo de Qualidade


Como se vê na imagem acima, o Palmeiras foi derrotado ontem à noite pelo Paysandú!

Fico imaginando a alegria dos patrocinadores do espaço, como o Banco Itaú que gastam uma grana pesada para associar sua marca ao esporte e recebem em troca o desleixo do patrocinado.

Antigamente todos acreditavam que o tal padrão de qualidade existia. Mas, como mostrará abaixo meu bom amigo Marcão em sua reflexão de hoje, era a falta de concorrência somada a pouca oportunidade de beber em outras fontes nos levava a acreditar no conteúdo das informações e na excelência das Organizações Globo.

Atualmente, além de não conseguir mais esconder a pouca qualidade dos serviços, a deusa midiática não emplaca mais nem um mísero escândalo. Que fase!


A Nova Revolução via DoLaDoDeLá

O que está em curso na internet hoje é uma disputa por poder. Poder de informar com qualidade, com opinião sim, mas sem distorcer, nem manipular. E alguns colegas já ocuparam esse espaço importante: Nassif, Azenha, Eduardo Guimarães, Rodrigo Vianna, Marcelo Salles, Bob Fernandes, o velho Kotscho, são tantos... E os internautas - ávidos por um admirável mundo novo - descobriram que há uma maneira de ver fora da caixa, dos padrões tradicionais e estão gostando muito disso. Com uma enorme vantagem comparativa: na internet é possível interagir com o autor. Produzir e agregar conteúdo quase que simultaneamente. E fazer parte de um grupo de trabalho, de estudo, de pesquisa. Tudo numa velocidade inimaginável. Finalmente, a comunicação em via dupla. Portanto, uma comunicação mais completa, plural e abrangente. É claro que nenhum de nós gosta de ser ofendido, atacado, insultado, como tem acontecido mais recentemente. Mas isso é parte do jogo. Setores que sempre tiveram o controle absoluto sobre o conteúdo jornalístico e mais, sobre a opinião, estão perdendo relevância rapidamente. Eles não conseguem mais ecoar seus discursos e se desesperam. O consumidor de informação saiu da caverna e encontrou luz e ar fresco. Lamento, mas essa batalha entre o jornalismo tradicional e o 'novo jornalismo', representado por um sem-número de blogs e sites, rompeu o dique. Agora, a água vai descer. Muitos podem se aproveitar da correnteza e seguir adiante, mas a maioria morrerá afogada. É assim em toda revolução. Não será diferente nessa. Como diz o Azenha, bom cabrito não berra. E como dizia o Chico Pinheiro às cinco horas da manhã na Praça Marechal, nos anos noventa : - Remem marujos! Remem!

Vale a pena ler o comentário do Alex:

Neste verdadeiro "merdeiro global" ainda é possível pinçar alguns jornalistas da Globo que não estão comprometidos com a causa.

Estão lá por motivos particulares e semelhantes aos que muitos de nós temos : o salário para sobreviver, a escola dos filhos, a pensão, o convênio médico que assegura a saúde dos velhos e o amor a profissão.

Dias atrás, o Marco citou aqui neste Blog, o caso do jornalista Armando Figueiredo - com quem trabalhei na TvCultura. Disse ele que o Armando 'se fingiu de morto' ao ver as imagens dos sequestradores do Abílio Diniz, chairman do Pão de Açucar - vestidos com a camisa do PT. Engavetou as imagens (hehehe)

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