Imagem ruim by Gazeta Press
E a Naviraiense de véspera fez a infelicidade da "crítica especializada". O ridicularizado Alviverde foi a campo depois de uma semana inteira de treinos sob o comando de AC Zago e mostrou resultados.
O time começou o jogo visivelmente orientado a frear o ímpeto do "dream team". A idéia era marcar forte o adversário e ganhar o meio campo. Porém uma falha na saída de bola propiciou um contra-ataque onde o lateral esquerda adversário colocou um péssimo cruzamento dentro do gol.
Quando começava a se recuperar do golpe, veio outro gol acidental. Desta vez, do mágico e maravilhoso Neymar. Perfeita enfiada do Ganso e o menino prodígio, neo-fenomêno, fantástico e bonito, atacante inventou um novo chute, o chute-tropeço na própria perna e a bola bate na outra, vencendo Marcos.
Como diria Barneschi: "Festa no amontoado de lajes" - Deslumbrados e Impren$inha esportiva em geral ficaram com a certeza de goleada, of course.
Cornetagem e chororô das carpideiras do apocalípse que, ainda compram o papo furado dos jornalistas esportivos.
E quando parecia que Inez estava morta, DS7 mostrou que estava em campo. Duas participações em dois gols de Robert. Improvável empate na Vila.
O segundo tempo começou e AC Zago trocou o fraco lateral direita Eduardo por Márcio Araújo. De cara, a marcação por ali ficou melhor. A proposta Verde continuou a mesma e o Cirque du Soleil já não mostrava toda a sua "magia" e para piorar, DS7 sofreu falta e numa cobrança ensaiada, o Palmeiras fez linha de passe dentro da área peixeira, antes do próprio Diego virar o jogo aos 11 minutos.
Tristeza no país do futebol! A italianada virava para cima dos mágicos e imbatíveis meninos da Vila. O circo começava a pegar fogo.
Ainda houve o empate praiano com o tal de Madson. Depois do gol o fulano saiu agachado. Se estava imitando porco, nem para isso presta!
Mas o que é do homem, moleque nenhum come. aos 42 minutos Robert, o striker fez seu terceiro gol. Lindo, por cobertura, matando a arrogância de um time que depois de apenas 12 jogos se achava invencível.
Chupa Robinho & Cia! Como escrevi antes, de Robinhos o inferno está cheio. O futebol precisa de artistas com a bola nos pés, mas com comprometimento e dedicação ao time onde jogam e esse não é o caso do camisa 7 do Santos.
... e como escreveram no Twitter; de Naviraiense o Palmeiras virou #nóisvaievence!
Falta ainda uma consideração sobre Flávio Prado. Consta que o ex-jornalista em atividade teria chamado o Palmeiras de Naviraiense Verde. Caguei!
Esse boçal, um ano atrás, chamou o Verdão de pau de arara e cositas más. Na época isso reverberou na Mídia Verde e até a assessoria de imprensa do Palmeiras se manifestou. O babaca pôde viver 15 minutos de fama depois de anos e anos de ostracismo.
Na última semana, tentou fazê-lo outra vez. Porém, diferentemente da vez anterior, ninguém tomou conhecimento.
Pois é fanfarrão. Se quer chamar atenção, tente correr pelado na Paulista ou algo assim, pois Naviraiense é a rádio onde você está encostado e a mesa redonda que você apresenta é o Fla-PI das noites de domingo.
Para finalizar, a perfeita definição do rivale Álvaro de Campos que, cabe como uma luva no time do Santos:
Lei de Keirrison
Estou formulando uma nova LEI MATEMÁTICA para o futebol, a “Lei de Keirrison” que diz:
“No início da temporada brasileira, jogadores jovens e velocistas, terão sempre um desempenho destacado, mesmo que sejam jogadores medianos ou, vá lá, alguma coisa acima da média. Para o caso de jogadores bem acima da média, eles poderão ainda ser erroneamente alçados à categoria de craque (*).”
Escrevi sobre isso por aqui ANTES da temporada começar: como não existe pré-temporada no Brasil, os jogadores jovens e rápidos se aproveitam da discrepância física em relação aos zagueiros e volantes, que são, por necessidade da função, mais velhos e mais exigidos na preparação física de início de temporada. É, por exemplo, o Dentinho de início de temporada: sempre começa muito bem. Sempre impondo velocidade ao jogo.
Keirrison deitava e rolava no início do ano passado: jogador rápido enfrentando zagueiros lentos por imposição da necessária preparação física de início de ano. Em março do ano passado era o “craque para jogar ao lado do Kaká” (blah!). Aproveitou-se tão bem do momento, que foi vendido a peso de ouro para o Barça.
Este ano Neymar é a bola da vez. Não digo que ele não tenha futuro ou mesmo que não seja um craque, mas digo que ele está se aproveitando sobremaneira do momento. Em breve, quando as condições físicas das equipes estiverem niveladas e os zagueiros não estiverem tão lentos, veremos se ele é o Neymar dos últimos 2 meses ou o Neymar do ano passado inteiro.
(*) pessoalmente, adoto o conceito de que a propriedade do craque é a ante-visão da jogada.
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