Agora há pouco deixei a Valentina na escola. No portão, fui informado que, a partir de hoje, não posso mais levá-la até a porta da classe. Para minha filha, foi um golpe. Ela não queria entrar, começou a dizer que não gostava da escola, pediu para voltar para casa.
Trinta passos separam o portão da entrada da classe. Eu entendo que existam normas, mas não obrigatoriamente as aceito. Qual a grande diferença entre eu percorrer essa pequena distância com Valentina e passar para ela a sensação de que o pai a entregou para uma pessoa de confiança?
Para que a regra fosse cumprida, uma pessoa que trabalha na escola pegou a menina no colo e a levou, aos berros, para dentro. O que será pior, eu entregar ou ela ir nos braços de outra pessoa chorando?
Para que esse tipo de disciplina com crianças de quatro anos? Será que essa sorte de atitudes não acabam por provocar um sentimento ruim sobre a escola?
Ainda lembro da minha tenra infância, quando a empregada de casa me colocava dentro do ônibus escolar. Sem beijo, sem abraço, era como se entregasse um pacote. Será que isso teve influência no meu pouco apresso pelos estudos?
Eu não tenho nenhuma das respostas. Talvez a Xan possa ajudar.
Another Brick in the Wall (Part 2)
We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.
We don't need no education
We dont need no thought control
No dark sarcasm in the classroom
Teachers leave them kids alone
Hey! Teachers! Leave them kids alone!
All in all it's just another brick in the wall.
All in all you're just another brick in the wall.
"Wrong, Do it again!"
"If you don't eat yer meat, you can't have any pudding. How can you
have any pudding if you don't eat yer meat?"
"You! Yes, you behind the bikesheds, stand still laddy!"
4 comentários:
Grande Tito...
Neste semestre adotaram também este tipo de atitude na escolinha de meu filho.
E o resultado foi....surpreendente. Ele passou a ter mais confiança na escola e conta com a garantia de nos reencontrar no final do "turno".
O bicho ficou mais independente e sente a escola como a dele. Nos finais de semana quando não tem aulas e passamos em frente a escolinha, ele começa a gritar "minha colinha", "minha colinha".
Cada ser humano tem uma receptividade diferente com as mudanças, de repente pode ser legal a atitude dela no futuro.
Aguarde!!!
De qualquer maneira, o amor dado na volta dela será fundamental.
p.s. Não foi conselho, foi mais um comentário.
Valeu Marcelo. Vamos esperar
A Xan não só pode, como vai te ajudar. Isso é um crime!
Respondi pra você lá. Bjs.
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