Na quarta-feira comprei uma picanha, pois pretendia convidar a família Wadeson para um almoço no final de semana. Como a peça era enorme, convidei também, Umas pessoas que estudam comigo: O Chileno Carlos, sua polola e Takashi.
Mais ou menos ao meio-dia, Ollie me ligou dizendo que a filhota mais nova estava resfriada e, por isso, a Laurence não poderia vir. Chamei, então Diego, outro amigo da escola. O galego, por sua vez, resolveu comprar mais uma peça de picanha e chamou mais duas alunas. A conterrânea Carlota e a belga Aline.
Como de costume, Ollie chegou atrasado. Isso acabou por criar uma situação um tanto desconfortável para a Valentina. Quando a campainha tocou e não era a sua amiguinha Nell, a boneca foi acometida de um mal humor daqueles. Se enfiou no quarto de cara fechada. Outra vez a sineta tocou e ainda não era quem ela queria. Aí, emburrou mais ainda e se escondeu, na sala, embaixo da mesa.
Fico impressionado com o carisma da minha filha. Ela é uma criatura que não faz nenhum esforço para ser simpática e em algumas situações, chega a ser desagradável com pessoas que não conhece e, mesmo assim, todos se apaixonam por ela!
Depois de uns 40 minutos Mr. Wadeson deu o ar da graça e Valentina pôde brincar com a amiga. Takashi conseguiu chegar ainda mais tarde, mesmo assim, ganhou uma caipirinha, para conhecer. O povo trouxe bebida. Ganhei duas garrafas de vinho, uma de cachaça e uma muito especial; Peket, a tradicional aguardente da Belgica que, é para ser vertida misturada com suco de fruit de la passion. Takashi tomou praticamente toda a garrafa sozinho. Ô japonês manguaceiro!
Depois de boire et boire, o japa estava pronto para brincar com as meninas. Foi cavalinho, fez mágicas, colocou coroa de princesa, uma loucura! O Ollie, por sua vez, ficou completamente a vontade no meio da gringaiada. Conversou com todos e fez piadas. Só não bebeu.
A turma gostou do menú. Acho que, só de carne, tínhamos uns cinco quilos e não sobrou nada. Não faltou arroz com alcaparras, batata palha, linguiça e coração de alcachofras, além de farofa.
Cara, sem falsa modéstia, cozinhei muito bem ontem. Um tanto programado e outro tanto, no improviso. No final todos saíram satisfeitos. Para os latinos nada de anormal, para os três, não latinos, foi uma experiência agradável. A cara da diversidade característica de Londres. Cosmopolita e ao mesmo tempo muito parecido com almoço em casa de italiano. Quem chegava era bem recebido, comia, bebia e se divertia.
Obs: A foto que ilustra este post foi feita na cozinha de casa, pelo fotografo oficial da classe.Takashi, claro.
2 comentários:
Pelo visto a diversão e a boa comida foi garantida, assim como a manutenção do alviverde na liderança.
Opa! A comida estava particularmente boa, mas a liderança é melhor e mais doce!
abs
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