quinta-feira, 16 de julho de 2009

Corsários Verdes


Quem disse que consegui dormir? Fiquei, ainda que inconcientemente, dando um migué nas horas. Navegando no Amazon.uk e quetais. Quando percebi já era uma da manhã. Só restou assistir ao jogo, afinal seria uma desfeita terrível com o meu Verdão.

O jogo começou e ali estava eu, na frente do computador. Assisntindo ao primeiro tempo, estava pronto para morder a língua e fazer um mea culpa. Jorginho montou o Palmeiras com uma proposta agressiva, sem a covardia de tempos não tão longíncuos. O time postou-se de maneira perfeita, irretocável, a jogar em contra ataques e não se intimidou com a equipe adversária.

Tal postura assustou o time da Gávea que, parecia não estar preparado para enfrentar um adversário qualificado e assim, vendo a coisa feia, só restou aos rubronegros centrar bola para tentar fazer a Imperatriz participar do prélio.

Mas, o que interessa é o Verdão e esse tinha uma grande movimentação das peças de frente. O trio Ortigoza, Diego e Sacconi, deixava zonza a retaguarda adversária. Quando não dava para contra atacar com rapidez tocava a bola com muita qualidade.

A defesa não comprometia, Pierre Perfeição e Edmílson davam conta do primeiro combate e a zaga ia rebatendo os incontáveis chuverinhos.

A confusa jogada do primeiro gol foi brigada. Sacconi roubou uma bola em cima da linha de meio campo, tocou para Diego e esse para Ortigoza que se engalfinhou com um zagueiro. A bola sobrou para DS que carregou, passou por um defendor antes de chutar no canto de Bruno.

No lance, o juizão, a despeito da choradeira alheia, poderia ter marcado qualquer coisa; Falta do atacante, do defensor, ou nada. Optou pela terceira opção e fez bem para o espetáculo. Fato raro em se tratando de Maracanã e Flamengo.

No segundo tento, Pierre Perfeição roubou, carregou até achar Cleiton X na ponta direita e esse serviu Ortigol que dominou e sapecou, no canto direito alto.

Começa o segundo tempo, com o esperado abafa do Flamengo. Contudo São Marcos mostrou para que estava ali. Aí o árbitro marcou daqueles penaltis de agarra-agarra que acontecem às dúzias nos jogos, mas beleza que é falta, é, então nada para reclamar. a Imperatriz cobrou e fez.

Feito, os rubronegros vieram pra cima mesmo e o Santo fez mais uma grande defesa. Conforme a pressão acontecia, Jorginho mexia no time. Sacou o desgastado Edimílson e colocou Sandro Silva. Trocou volante por volante. Simples. Sacconi que, com Luxa só jogava em meses pares, também cansou e aí o técnico deu uma de profexô. Colocou Capixaba em seu lugar.

Na verdade, colocou Wendel para fazer um terceiro volante e Fábio do Espírito Santo na lateral, lástima. Como perdeu um meia, perdeu muito da posse de bola também, pois começou a faltar qualidade na troca de passes. Diego e Ortigol, mostravam claros sinais de fadiga e aí, Little George chutou o pau. Tirou o atacante, colocou Marcão e quase matou a Torcida que, cantava, vibrava e rezava para acabar a partida.

A postura inicial foi maravilhosa. Comandados pelo Capitão Diego, os piratas verdes invadiram a cidadela adversária, dando bofetadas em todo mundo e mostrando quem mandava ali. Depois de saquear e garantir a vitória, dada a mudança de postura vinda do banco de reservas, passou por apuros desnecessários. Se liga Cantinflas!

Outra coisa preocupante foi ver o time, antes do final do jogo com a língua de fora. Acho que será preciso rever os conceitos de preparação física do tal de Mello, outra herança do Professor Pardal. Em um campeonato tão longo e parelho, a força física acaba sendo determinante para um bom resultado final.

The Pirate Song

I claim not a portion: I ask but as mine
'Tis to drink to our victory - one cup of red wine.
Some fight, 'tis for riches - some fight, 'tis for fame:
The first I despise, and the last is a name.

I fight, 'tis for vengeance! I love to see flow,
At the stroke of my sabre, the life of my foe.
I strike for the memory of long-vanished years;
I only shed blood where another shed tears,
I come, as the lightning comes red from above,
O'er the race that I loathe, to the battle I love.

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