O primeiro título deste post era: "Frintando o Manager". Pensei cá com meus botões e exaurir meus neurônios um tanto, fato que até me criou um probleminha, sobre o qual escreverei em outro momento. Voltando, depois de muito refletir, achei que era um tanto irracional bater só em Luxemburgo. Desta forma, mudei o título, expandi as idéias e completei o rol de culpados. Sobrou também para o restante do Departamento de Futebol, ou seja: Cipullo, Orlandi, Marinho, Cecílio e toda a Comissão Técnica. Abaixo segue o texto original.
Até hoje, procurei ser o menos passional possível em minhas críticas aos rumos do futebol do Palmeiras. Havia que dar tempo para a administração e coisa e tal. Aliviava, dada a admiração pessoal que tenho pelo pensador Luis Gonzaga Belluzzo.
O professor, o economista. O intelectual que consegue enxergar as qualidades do "inculto" Lula e bancar suas idéias, diferentemente de outras privilegiadas mentes brilhantes. O indivíduo que fez sucesso, mas nunca abandonou seus amigos. O hábil político que começa a pacificar as várias correntes de pensamento, no Palestra Italia. Porém, chegou a hora de cobrar Belluzzo, o presidente, il Capo di tutti capi, the boss, o cara que tem a obrigação de cuidar do time de futebol. Assim, me vejo obrigado a fazer alguns questionamentos:
Será pedir muito uma análise fria dos resultados e das atitudes das pessoas que estão na direção do departamento, inclusive o profissional que açambarcou mais responsabilidades do que poderia e, incopetente que é para a empreitada, enfiou os pés pelas mãos?
O Palmeiras vai continuar preso ao discurso do planejamento, do projeto e as coisas ficarão como estão?
Onde estão os resultados da Comissão Técnica diferenciada?
O senhor conseguiu ver qualidades no time montado por ele este ano. E o futebol apresentado pela equipe, está dentro do planejado?
No começo do ano, quando o time emplacou uma série de bons resultados, o prepotente treinador batia no peito e ia a todos os programas de TV receber os elogios. Se vangloriava de ter montado um time igual ao de 1996, de ter recuperado o Lenny, de ter elaborado um "plano de carreira" para o K9. Posto, continuo perguntando:
E aí presidente, dá para perguntar para o manager, o cara que acha que é Sir Alex Ferguson, onde está Lenny agora?
Poderíamos saber o que aconteceu com o futebol do Evandro, o jogador que iria suprir a falta de Jorge Valdivia?
Qual o planejamento para Keirrison? Montar o time num 5-4-1, deixando o pobre menino jogado a sorte lá na frente?
Por favor, give me a break!
Queimar jogadores como Evandro, Capixaba e Marquinhos também faz parte do projeto?
Dispensar Gustavo para depois trazer Marcão é uma equação aceitável?
Por que contrataram um atleta do nível de Obina?
Presidente, de "Bizus" o saco do Palmeirense está cheio!
Em um negócio onde dinheiro anda curto, convém cortar custos desnecessários, não é? Então, para que pagam o banana do Toninho Cecílio, se quem decide tudo é o Professor Pardal?
Quem precisa de tantos diretores de futebol se, de fato o administrador de tudo é o Arsène Wenger tupiniquim, avalizado pelo vice de futebol? É só uma questão política mesmo?
Gestão profissional é bem bacana. Planejamento é ótimo, mas costuma ser melhor quando saem do papel e dão resultados. Não existe administração vitoriosa, sem sucesso que comprove.
Até seria possível suportar o discurso profissional, meia-boca, do professor Pardal se pudéssemos vislumbrar alguma coisa positiva. A luta e o esforço dos jogadores ficam fora disso, são méritos deles próprios, apesar do treineiro oportunista querer capitalizar em cima disso.
Admirável Palmeirense Belluzzo, segundo consta, o senhor declarou ontem, sobre a equipe do Nacional: "Esse time é medíocre. Seria da Segunda Divisão em São Paulo." Então, como pessoa lúcida que é, dá para aceitar passivamente a doída desclassificação ante o "ASA de Arapiraca" de Montevidéo?
E por fim, Professor, tem como assumir a nau desgovernada?
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