Recebi, via Siri, um artigo assinado pelo jornalista Paulo Martins da Gazeta do Paraná, basicamente sobre ditadura. O meu amigo Siri tem todo direito de apoiar esse tipo de opinião e até repassá-la. Cada qual com as suas idéias e que propague como bem entender.
O tal articulista, esse sim, não tem o direito de cuspir na história, mentir descaradamente e desinformar. Não estão entendendo, né? Sem problemas. Clique aqui para ler a coluna em questão.
Martins começa seu texto insinuando que o atual governo é uma ditadura pior do que, como escreve: "do que aquela que hoje insistem em apelidar de "ditadura militar".". Apelidar? Qual o nome formal de um governo ilegítimo comandado por militares? Responda nobre jornalista!
As falácias continuam: "naquele período fui também um crítico. Não lembro de ter sido perseguido, como insistem em afirmar que era o hábito da época aqueles que, por falta de argumento para uma retórica razoável, apelam sem disfarces para o desvirtuado e corrosivo "ouvi dizer".". Ouvi dizer? Existem relatos de torturadores confessos publicados, pilhas de nomes de pessoas desaparecidas e que a justiça confirmou como assassinadas pelo regime, fora o testemunhal de quem está vivo para contar.
Teria o articulista realmente sido um crítico? Dá para contestualizar, amici? Onde morava? Quantos anos tinha? Essas, por exemplo, seriam informações interessantes. Infelizmente o dito cujo não tem perfil na Wikipédia, então não tenho como saber as respostas acima.
Após esse breve prelúdio, Martins começa a utilizar leis que proíbem isso e aquilo e que foram sacionadas em tempos e por governos distintos, para qualificar o que ele considera uma ditadura de verdade. Argumenta, ainda que nos anos de chumbo, ele podia votar e tomar cerveja até as 23h00. É verdade, podia votar em candidatos biônicos, não é? Quanto a ficar bebendo não merece grandes comentários, seu pau d'água!
Finda o brilhante parágrafo, aparece a verdadeira motivação do texto. Vem as desbotadas denúncias de sempre contra a família do presidente e a insinuação da "capivara" de antigos e atuais membros do governo.
Os reacionários adoram falar dos crimes cometidos pelos antigos críticos da revolução como se tivessem sido cometidos ontem. Os então jovens idealistas são hoje cinquentões, talvez sessentões, ou seja, o infeliz colunista usa informações de 40 anos atrás para difamar. Roubaram e mataram? Sim, foram presos? Sim. Foram condenados? Sim. Cumpriram sua penas, em presídios do Brasil ou com exílio? Sim. Só isso basta para mim. Gosto de crer que quem pagou por seu atos está livre desse tipo de acusação. Bom, escrever sobre essa merda já está enchendo o saco, então vou encurtar. Depois da difamação e de um ataque homofóbico, voltam aquelas denúncias oportunistas. Como exemplo a cobrança de como o governo permite que senadores e deputados roubem. Caro Martins, devo dizer que isso não função do executivo e sim do legislativo.
O que fica claro é que o jornalista Paulo Martins usou sua coluna como santinho de campanha política. Tudo dentro das normas do manual de redação e estilo da impren$a vendida, nada mais.
Acontece que, olhando mais uma pérola dá para perceber que o jornalista é a fina flor do pensamento integralista. Um, por assim dizer, defensor das instituições, senão vejamos:
"Tentar, como a Globo está tentando, fazer crer que o Exercito é que é o responsável pelos trotes ocorridos num quartel em Curitiba, equivale afirmar que a justiça é que é a responsável pelo roubo do Lalau. Que a justiça é a responsável pelos desvios de Rocha Matos. Que é a OAB a responsável pelos desvios de conduta daqueles dois advogados de Foz do Iguaçu, implicados com delinqüentes presos; Enfim, que é o Vaticano o responsável pelas ações dos padres pedófilos. E a propósito e por lógica: Que é a Globo a principal responsável pelo assassinato de Daniella, a filha de Glórias Peres. E mais não escrevo por não ser necessário."
Não me lembro do fato movitador do texto e isso nem vêm ao caso. Só para constar, isso foi escrito em novembro de 2005.
Nosso amigo TFP precisa entender algumas coisas sobre responsabilidade no âmbito legal mas não serei eu a fazê-lo. Apesar de que, vou enviar este post por e-mail para o boneco.
O fato é que o Exército enquanto "guardador" da integridade física de sua corporação é responsável por condutas criminosas, do ponto de vista penal, cometidas por seus membros, dentro de suas dependências. De fato, a Justiça não tem culpa sobre os atos ilícitos cometidos por funcionários públicos e não vale como comparação com o caso da caserna.
A OAB também não pode ser responsabilizada por atitudes de filiados, assim como, a FENAJ não pode ser acusada de nada, quando você resolve escrever, caro Paulo.
O Vaticano infelizmente não pode ser processado criminalmente pelos crimes de seus membros. Mas é, sem sombra de dúvida, moralmente cúmplice de tais atos, já que esconde os criminosos.
No final apelar para o assassinato de uma atriz da Globo para ilustrar suposição de responsabilidade é, no mínimo, desumano com a família da morta. Contudo, considerando a linha de pensamento do autor, nada mais normal.
O tal articulista, esse sim, não tem o direito de cuspir na história, mentir descaradamente e desinformar. Não estão entendendo, né? Sem problemas. Clique aqui para ler a coluna em questão.
Martins começa seu texto insinuando que o atual governo é uma ditadura pior do que, como escreve: "do que aquela que hoje insistem em apelidar de "ditadura militar".". Apelidar? Qual o nome formal de um governo ilegítimo comandado por militares? Responda nobre jornalista!
As falácias continuam: "naquele período fui também um crítico. Não lembro de ter sido perseguido, como insistem em afirmar que era o hábito da época aqueles que, por falta de argumento para uma retórica razoável, apelam sem disfarces para o desvirtuado e corrosivo "ouvi dizer".". Ouvi dizer? Existem relatos de torturadores confessos publicados, pilhas de nomes de pessoas desaparecidas e que a justiça confirmou como assassinadas pelo regime, fora o testemunhal de quem está vivo para contar.
Teria o articulista realmente sido um crítico? Dá para contestualizar, amici? Onde morava? Quantos anos tinha? Essas, por exemplo, seriam informações interessantes. Infelizmente o dito cujo não tem perfil na Wikipédia, então não tenho como saber as respostas acima.
Após esse breve prelúdio, Martins começa a utilizar leis que proíbem isso e aquilo e que foram sacionadas em tempos e por governos distintos, para qualificar o que ele considera uma ditadura de verdade. Argumenta, ainda que nos anos de chumbo, ele podia votar e tomar cerveja até as 23h00. É verdade, podia votar em candidatos biônicos, não é? Quanto a ficar bebendo não merece grandes comentários, seu pau d'água!
Finda o brilhante parágrafo, aparece a verdadeira motivação do texto. Vem as desbotadas denúncias de sempre contra a família do presidente e a insinuação da "capivara" de antigos e atuais membros do governo.
Os reacionários adoram falar dos crimes cometidos pelos antigos críticos da revolução como se tivessem sido cometidos ontem. Os então jovens idealistas são hoje cinquentões, talvez sessentões, ou seja, o infeliz colunista usa informações de 40 anos atrás para difamar. Roubaram e mataram? Sim, foram presos? Sim. Foram condenados? Sim. Cumpriram sua penas, em presídios do Brasil ou com exílio? Sim. Só isso basta para mim. Gosto de crer que quem pagou por seu atos está livre desse tipo de acusação. Bom, escrever sobre essa merda já está enchendo o saco, então vou encurtar. Depois da difamação e de um ataque homofóbico, voltam aquelas denúncias oportunistas. Como exemplo a cobrança de como o governo permite que senadores e deputados roubem. Caro Martins, devo dizer que isso não função do executivo e sim do legislativo.
O que fica claro é que o jornalista Paulo Martins usou sua coluna como santinho de campanha política. Tudo dentro das normas do manual de redação e estilo da impren$a vendida, nada mais.
Acontece que, olhando mais uma pérola dá para perceber que o jornalista é a fina flor do pensamento integralista. Um, por assim dizer, defensor das instituições, senão vejamos:
"Tentar, como a Globo está tentando, fazer crer que o Exercito é que é o responsável pelos trotes ocorridos num quartel em Curitiba, equivale afirmar que a justiça é que é a responsável pelo roubo do Lalau. Que a justiça é a responsável pelos desvios de Rocha Matos. Que é a OAB a responsável pelos desvios de conduta daqueles dois advogados de Foz do Iguaçu, implicados com delinqüentes presos; Enfim, que é o Vaticano o responsável pelas ações dos padres pedófilos. E a propósito e por lógica: Que é a Globo a principal responsável pelo assassinato de Daniella, a filha de Glórias Peres. E mais não escrevo por não ser necessário."
Não me lembro do fato movitador do texto e isso nem vêm ao caso. Só para constar, isso foi escrito em novembro de 2005.
Nosso amigo TFP precisa entender algumas coisas sobre responsabilidade no âmbito legal mas não serei eu a fazê-lo. Apesar de que, vou enviar este post por e-mail para o boneco.
O fato é que o Exército enquanto "guardador" da integridade física de sua corporação é responsável por condutas criminosas, do ponto de vista penal, cometidas por seus membros, dentro de suas dependências. De fato, a Justiça não tem culpa sobre os atos ilícitos cometidos por funcionários públicos e não vale como comparação com o caso da caserna.
A OAB também não pode ser responsabilizada por atitudes de filiados, assim como, a FENAJ não pode ser acusada de nada, quando você resolve escrever, caro Paulo.
O Vaticano infelizmente não pode ser processado criminalmente pelos crimes de seus membros. Mas é, sem sombra de dúvida, moralmente cúmplice de tais atos, já que esconde os criminosos.
No final apelar para o assassinato de uma atriz da Globo para ilustrar suposição de responsabilidade é, no mínimo, desumano com a família da morta. Contudo, considerando a linha de pensamento do autor, nada mais normal.
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