Por Marco Mello, via DoLaDoDeLá
Resposta curta e grossa: nós. Existe um grupo de pessoas ativas na rede que produzem conteúdo crítico, a partir da maneira como a grande imprensa divulga determinados fatos. O alcance não é o mesmo, mas tem incentivado leitores que não se contentam apenas com as versões das fontes tradicionais. Vamos a um exemplo recente: a assinatura do acordo nuclear com o Irã. A grande imprensa minimiza o feito, porque seus gestores sofrem uma enorme influência do departamento de estado norte-americano. Eles influenciam o pensamento das redações financiando negócios lícitos ou não de jornalistas com boas colocações. Patrocinam viagens, encontros, fundações não-governamentais, instituem prêmios para reportagens e coberturas especiais, etc... Exercem poder econômico sobre os colegas primeiro e, depois, passam a gerir o conteúdo, a partir de uma política cuja finalidade é defender "interesses nacionais" deles. Muitos por ingenuidade, muitos por conformismo e alguns por maucaratismo mesmo acabam servindo a outros interesses. Os patrões gostam de profissionias que têm "o rabo preso" porque é mais fácil usá-los para manipular o conteúdo. Portanto, o que vemos hoje é uma ação coordenada de um exército de formiguinhas capitaneadas por Luis Nassif e Luiz Carlos Azenha cujo papel é identificar esse "modus operandi" e desqualificar as tentativas torpes e levianas de manipulação. Outro exemplo recente foi a iniciativa do Eduardo Guimarães de levar adiante uma representação contra os institutos de pesquisa de opinião. São muitas outras de muita gente: O Cloaca, o Vianna a NaMaria... Um exército está se formando e, por enquanto, o ativismo em rede está levando vantagem. Isso nos faz felizes e motivados a continuar.
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