Texto do grande irmão Adriano Pessini produzido para sua coluna de sábado para o Jornal Agora SP (e gentilmente compartilhado pelo autor com os amigos que por aqui passam).
Hoje, provavelmente, será o último jogo oficial do Palmeiras no Palestra Itália, o primeiro estádio com arquibancadas de concreto armado do Brasil e o único a ter o jardim suspenso ou seja, onde o gramado surge imponente no meio da torcida alviverde.
Digo provavelmente pois os desmandos no clube são tantos atualmente que nem sobre seu maior patrimônio eles sabem dar certeza de nada. O Palestra pode ser demolido. Ou não.
A Arena pode ser construída. Ou não.
Atualmente, até o busto de Junqueira decide mais que o presidente, e a oposição tem milhares de ideias geniais que nunca tiveram em 16 anos no poder.
Como me escreveu um amigo palmeirense, chega de tanta prosa, o que resta agora são versos:
“Não faz mal, é tão normal ter desamor
É tão cafona, sofredor, que eu já nem sei
Se é meninice ou cafonice o meu amor
Se o quadradismo dos meus versos
Vai de encontro aos intelectos
Que não usam o coração como expressão”
(Antonio Carlos & Jocafi)
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