segunda-feira, 31 de maio de 2010

A Coerência Vem do Sul

As antigas republiquetas de bananas que, um dia foram motivo de piadas, começam a mostrar aos grandes do mundo alguma maneira dígna de se fazer política internacional. Os duros anos de chumbo na América do Sul não foram em vão e vão formando estados com posições lógicas e em defesa da paz, enquanto as potências batem os pés querendo punições para o Irã e fazem vistas grossas para os desmandos de Israel.

“Esse ato irracional de violência contra uma iniciativa humanitária e política absolutamente pacífica revela desprezo pela comunidade internacional e pelos princípios mais elementares do Direito Internacional Público” 


“Deve-se salientar que o ataque desproporcional ocorreu ainda em águas internacionais.”
Do Parlamento do Mercosul

A maioria das manifestações européias foram vazias e formais. A ministra das Relações Exteriores da União Europeia, Catherine Ashton, por exemplo, pediu às autoridades israelenses a abertura de um “inquérito pleno” sobre a ação e disse que o bloco reitera seu pedido para que as fronteiras de Gaza sejam abertas à entrada de ajuda humanitária, bens e pessoas.

O ministro das Relações Exteriores britânico, William Hague, lamentou as mortes e pediu pelo fim do bloqueio a Gaza.
A americana chega a ser patética. O porta-voz da Casa Branca, William Burton declarou: “Os Estados Unidos lamentam profundamente a perda das vidas e as lesões causadas, e está atualmente trabalhando para compreender as circunstâncias da tragédia.”

Image by El País

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