A Frase do Dia:
Por Piazera, via Palestra Imortal
“A turma que vai à geral agora, ficará assistindo só na tevê. É gente que não consome nada, depreda e mata no metrô. Não interessa mais ao futebol. Dá orgulho ver o público pagar R$ 300 pelo ingresso. Não defendo a elitização. Mas o futebol precisa de dinheiro.” J. Havila
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FELIPÃO NO PALMEIRAS? É PRECISO SER ÁGIL
Como diriam alguns amigos palmeirenses, só um "fato novo"pode devolver ao torcedor a credibilidade do time e de todos que o cercam. E o que poderia provocar tal impacto? Atualmente acredito que quatro situações poderiam devolver a esperança ao torcedor de ver um time que brigue por títulos, que se mostre grande, que assuste o adversário: Kléber Gladiador, Valdívia, Alex ou a volta do técnico Luiz Felipe Scolari.
Das situações expostas, a que parecia ser a mais improvável passa a ser, na teoria, a mais viável, o retorno de Felipão. Tudo vai depender da estratégia adotada pela diretoria do Palmeiras. Se não houver uma cartada de mestre, o Verdão verá cair por terra mais um sonho dentre os muitos que viraram pesadelo em anos anteriores.
Recebi uma informação de que o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, já teria tido um contato com Felipão, mas sei também que já houve uma conversa entre o treinador e Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Verdão, antes mesmo de se noticiar que Scolari anteciparia sua saída para o meio do ano do Bunyodkor, do Uzbequistão.
Luiz Felipe ainda não definiu o seu futuro. Na Copa do Mundo será comentarista de uma emissora de TV da África do Sul e após o Mundial estaria propenço a estudar um retorno para a Europa. Somente depois de descartar possíveis ofertas do "velho continente" é que Felipão aceitaria voltar para o Brasil no segundo semestre.
Mas só o fato de saber que ele estará solto no mercado em breve, os áureos anos de 98 e 99 voltam à retina dos saudosos por grandes conquistas. Sem dúvida, esta seria uma grande resposta da atual administração palmeirense para aqueles que já se arriscam a dizer que o mandato do professor Belluzzo será um dos mais fracassados da história gloriosa da Sociedade Esportiva Palmeiras.
No entanto, o elenco também merece atenção. "Atentai-vos Cipullus" para uma eliminação do Cruzeiro semana que vem da Libertadores. O Gladiador, que nunca escondeu seu amor pelo Palmeiras, caberia como uma luva nesse time atual.
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Da missa não sabemos um terço…
Por Roberto Galluzzi, via Blog do Torcedor
Pessoal, esse post é árido. Gostaria de esclarecer (se é que consigo) algumas coisas, porque parece que há muita desinformação. Cada um com sua opinião, mas não devemos misturar alhos com bugalhos. Mas vamos lá: existe uma parte enorme da torcida sendo culpada pela saída de jogadores, dificuldade em trazer jogadores, até perda de campeonato. Junto com a diretoria, a torcida teria “expulsado” o Diego Souza, assim como fez com o Vágner. Fratellada… meus irmãos de coração, na verdade vos digo…
Todo mundo merece respeito. Eu, por exemplo, detesto “corneta/amendoim”. O que é um corneta/amendoim? O cara que só, unica e exclusivamente se manifesta para criticar. É o cara que – como bem lembrado está escrito no livro “Alma Palestrina”, de 1941! – reclama da diretoria, dos jogadores, do campo, do juiz, do torneio, da federação e depois ainda, de si mesmo, por estar alí. O corneta é um beócio espinafrador, que coloca o alívio de sua azia acima do clube de seu coração. Isso é uma coisa. Agora vamos à outra coisa.
Em que se pese as besteiras cometidas, as torcidas servem frequentemente de bode expiatório. Na minha opinião (deixo claro a particularidade), o caso do Vágner por exemplo. Quem acha mesmo que ele saiu por entrevero com a torcida, é ingênuo. O time, ano passado, decaiu por 4 fatores: 1) ausência do Maurício, do Pierre e do Cleiton, 2) um treinador que não conseguiu impor seu comando 3) ausência de um jogador que segurasse a onda e… 4) insatisfação de alguns com a presença de um jogador que ganhava muito mais que os outros.
Ou seja: o Vágner não tinha mais ambiente, sabia das dificuldades salariais, queria ir para o Rio e recebeu uma ótima proposta pra disputar a Libertadores ao lado do seu amigo Adriano, num time que havia acabado de ser campeão brasileiro. E nós aqui achando que o cara saiu porque brigou com torcedores… AAAAH TÁ… tenha santa paciência, é muita ingenuidade! Meu, o cara saiu por que quis, porque pode e porque o ambiente anterior era uma panela de vaidades em ebulição! Galera, por favor irmãos… não sejamos ingênuos… quando o jogador não quer ou não tem proposta, encara qualquer situação. A postura do Robert nesse último jogo foi EXEMPLAR e mostra isso.
O cara pode até ter jogado mal, mas ganhou respeito ao mostrar como se ignora a rejeição da torcida, porque ele sabe que nas primeiras 3 jogadas boas que fizer, o torcedor aplaudirá novamente! TORCEDOR É ASSIM CAZZO! Aqui um parêntese: vias de fato é uma outra questão, crime ignóbil. Mas fora isso, manifestação de torcedor é FOGO DE PALHA. Todo jogador que se julga minimamente profissional deve saber disso. Repito: o cara pode vaiar hoje, mas na primeira “de letra”, voltará a aplaudir.
Isso mostra que a saída de uma jogador, seja um Diego Souza ou um Vágner – em que se pese a diferença das situações – se dá pela sua própria cabeça e não porque – ô coitado – a torcidinha é má. O cara que seja profissional de virar as costas pra isso e dizer, “que se dane, confio em mim e vou superar”, COMO O ROBERT FEZ. Mas não… é muito mais fácil colocar a culpa na torcida, que não tem ninguém pra defendê-la. E nós, ingenuamente ainda acreditamos!!! Dio mio…
Deixemos bem claro: minha visão é de simples torcedor comum olhando de fora. Sei que nós somos uma das torcidas mais exigentes, mais chatas e críticas. Nada mais deprimente do que ver gente comparando as academias de 72 e 73, de 93 e 94 aos dias de hoje.
Já discuti muito contra o criticismo palestrino, pois vivi de perto a década de 80, quando a cornetagem atrapalhava ainda mais o sucesso do clube. mas uma coisa eu reconheço: o torcedor de ARQUIBANCADA incentiva 90min. e só vaia em último caso. Isso também vigora, mezzo/mezzo no restante da torcida, com exceção das numeradas cobertas, onde há uma porcentagem cornetóide maior. O apelido “amendoim” vem do Felipão, tirando onda com a galera arcaica que precisava de amendoim pra ganhar energia, que ficava alí naquele setor.
Então, muita gente pode dizer o contrário, mas o comportamento da torcida palmeirense, no geral, dentro do estádio, é exemplar. O torcedor palmeirense é crítico, mas salvo a cornetagem das cobertas, apóia constantemente, a despeito dos inúmeros VEXAMES e SAPOS que tem sido obrigado a engolir. Ou seja, quando “a torcida palmeirense” vaia um jogador é porque está realmente muito, mas muito, mas muito de saco cheio. E tem muito, mas muito motivo pra isso. Portanto não deveria ser essa vaia a responsável pelo melindre de um jogador que já não tem motivação há muito tempo e quer aproveitar a situação pra sair deixando ingênuas viúvas por aí… tenha dó. Só pra lembrar, até onde eu sei ninguém “pediu a saída” de qualquer jogador que fosse.
Fratellada, desculpe-me se me alonguei demais nessa. É que as coisas parecem estar muito mais entendidas e pior, desinformadas. Não sei se esclareci ou confundi ainda mais. Mas espero que assim, por um instante que seja, o palmeirense veja a realidade sob outro prisma, já que frequentemente ela nos é imposta sob a ótica de quem lucra com ela.
O Palmeiras deve ser uma entidade COLETIVA acima de individualismos e se alguma crítica for feita, deve ser dirigida à ações e atitudes, não à pessoas. Se o comportamento (que gerou a vaia) for abandonado, voltam os aplausos, imediatamente! DIO MIO, se o torcedor palmeirense não quer exatamente isso… mas “arrastar-se” em campo, reiteradamente, como nosso manto sagrado, aí não… sejá lá quem for. Se houver motivação (real), que fique e será aplaudido por isso. Senão, deixe a vaga para quem honre e boa viagem. Sem sarcasmo… e ponto final.
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