O Gladiador está de volta e será reapresentado com honras e pompa dígnas do ídolo que é. Às 15h30, Kléber pisará outra vez no palco que o consagrou para cair nos braços de sua torcida.
A Torcida que Canta e Vibra poderá entrar no estádio até às 15h00, mediante a doação de 1 kg de alimento não perecível. O acesso ao Palestra Italia se dará pelo portão do Espaço Visa, na Rua Pe. Antônio Tomás, 182.
Talvez nós, os Palmeirenses, precisemos mais de ídolos fortes no nosso elenco do que qualquer um de nossos rivais mais próximos. Não enaltecemos a raça ou a uniformidade, como eles, mas prezamos a entrega de um craque legítimo, a excelência que decide, o talento a favor do Palmeiras, virtudes que se colocam acima de quaisquer outras qualidades no mundo de um Palestrino.
Não basta o talento, no entanto. Para vingar no Palmeiras (e principalmente para que o Palmeiras vingue com ele), qualquer promessa que aqui se apresente tem que trazer dentro de si uma alma imensa.
Espíritos pequenos infestam nosso clube em todas as décadas, e nos decepcionam em quase todos os certames, desde que eu nasci. De Edu Manga a Diego Souza, o que eu vi de craques que nos deixam na mão quando o peso da camisa se revela não são poucos.
Nesta quarta-feira o Palmeiras começa a cicatrizar uma ferida aberta nos últimos anos, quando se desfez de Valdívia e de Kléber, o Guerreiro.
Quando eles se foram, nos sobrou no Palestra apenas talentos sem personalidade suficiente para envergar o Manto Sagrado, alguns deles medalhões que trouxemos a peso de ouro (vide Love, ou Keirrison) ou alimentamos com esperanças indevidas, como DS ou Xavier.
O resultado disso foi um time que se separou da torcida, e um torcedor que se perdeu de seu time. Na minha opinião, Kléber não é um cara assim tão bom, capaz de resolver todos os nossos imensos problemas – e arrisco-me a dizer que só ele não vai resolver muita coisa dentro de campo.
No entanto, de uma coisa o Palestrino pode ter certeza: Kléber é aquele jogador atemporal que agrega nossa paixão, é a verdadeira esperança de redenção porque sustenta com a dignidade necessária nossa camisa histórica, sagrada para nós.
A torcida sabe disso. E Kléber tem alma suficiente para entender o que isso significa e não nos decepcionar como homem, como jogador ou como o Palmeirense que ele é.
Benvindo de volta, Guerreiro!
Arte by Claudia
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