Uma aliança entre conservadores e liberais governa o Reino Unido desde maio. A baleada economia ficou sob a responsabilidade de George Osborne. Na última semana, dando fim a uma série de especulações, O Chancellor of the Exchequer apresentou o novo orçamento, prometendo acabar com o legado trabalhista de extravagância nos gastos públicos, fazendo a alegria dos analistas de mercado da City of London.
De sua pastinha saiu um documento recheado de mudanças nas políticas sociais e aumento de taxas. Limitou e congelou o benefício às crianças, elevou a idade para aposentadoria, criou um limite de entrada de trabalhadores não comunitários no mercado, subiu a alíquota do VAT e prometeu corte de 25% nos gastos públicos.
De sua pastinha saiu um documento recheado de mudanças nas políticas sociais e aumento de taxas. Limitou e congelou o benefício às crianças, elevou a idade para aposentadoria, criou um limite de entrada de trabalhadores não comunitários no mercado, subiu a alíquota do VAT e prometeu corte de 25% nos gastos públicos.
Em uma rápida análise, percebe-se que os menos favorecidos foram condenados a pagar pela farra do mercado financeiro. Esses passarão forçosamente pelo readequamento de seus orçamento. O corte nos benefícios e o aumento do imposto de valor agragado incidem sobremaneira diretamente em suas vidas.
Noves fora, tirante a reserva de mercado de trabalho, nenhuma das medidas apresentadas repercutem diretamente no fomento do emprego. Ao contrário, tendem a retrair ainda mais. Não são poucas as experiências comprovando que a compressão na base da pirâmide social agrava o desemprego. Só que o recado de Osborne é claro; O importante é o equilíbrio nas contas públicas, custe o que custar.
Os pobres? Que se ardam para conseguir sobreviver.
Quanto a limitação da entrada de estrangeiros no mercado de trabalho, a medida soa puramente demagógica, já que não se aplica a comunitários. Os trabalhadores médios britânicos são, por conta do descaso com a qualificação e a educação menos qualificados do que os da Eurozone e quiçá do leste europeu.
Resultado do "árduo trabalho" dos conservadores de transformar os menos favorecidos em eternos cidadãos de segunda e terceira classe e, via de consequêrncia, dependentes dos auxílios do governo. Não lembro se já comentei mas aqui foi abolido o estudo da gramática nas escolas públicas, há mais de vinte anos.
E, a roda da fortuna que não girava mais, começa a se movimentar. Para trás. É impossivel, para mim, não lembrar os tempos de FHC no Brasil. O mesmo discurso e medidas semelhantes. Não é difícil imaginar os resultados.
Os pobres? Que se ardam para conseguir sobreviver.
Quanto a limitação da entrada de estrangeiros no mercado de trabalho, a medida soa puramente demagógica, já que não se aplica a comunitários. Os trabalhadores médios britânicos são, por conta do descaso com a qualificação e a educação menos qualificados do que os da Eurozone e quiçá do leste europeu.
Resultado do "árduo trabalho" dos conservadores de transformar os menos favorecidos em eternos cidadãos de segunda e terceira classe e, via de consequêrncia, dependentes dos auxílios do governo. Não lembro se já comentei mas aqui foi abolido o estudo da gramática nas escolas públicas, há mais de vinte anos.
E, a roda da fortuna que não girava mais, começa a se movimentar. Para trás. É impossivel, para mim, não lembrar os tempos de FHC no Brasil. O mesmo discurso e medidas semelhantes. Não é difícil imaginar os resultados.
2 comentários:
acho que já vi isso em algum lugar.
Eu tb. Estou com pena dos britânicos.
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