Como recebo o sinal de TV da Virgin Media, sou órfão dos canais Sky e assim, nunca tinha assistido True Blood. Em minha visita ao Brasil, minha irmã Lili me introduziu a série, e assisti toda a primeira temporada em sua companhia.
No primeiro momento, achei o cenário interiorano desinteressante. Acreditava que, mesmo sendo uma adaptação literária, a coisa toda deveria se passar em uma cidade grande, talvez por influência das referências sobre vampiros.
Acompanhando com um pouco de paciência, concluí que os produtores estavam certos. Não dá para fugir de Louisiana e Mississippi, das velhas tradições e da Ku Klux Klan para abrigar uma estória que, não foca apenas nos clichês, ou em um óbvio relacionamento sentimental/sexual humano-vampiro. A coisa toda começa no momento em que é colocado no mercado um tipo de sangue artificial que possibilita a coexistência entre as duas espécies, já que os predadores começam a beber True Blood, ao invés de sugar o sangue do incautos.
A série aborda ainda, o contato pelo prisma da intolerância humana para com tudo que não é espelho, da violência no convívio e do fundamentalismo religioso. Crítica sociológica?
Fora isso o pessoal abusa um pouco do sobrenatural. Até um metamorfo anda pela pequena Bon Temps. Enfim, para quem ainda não viu fica a recomendação e a garantia que a segunda temporada, que estou assistindo, via DVD, é muito superior à inicial.
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