sábado, 30 de janeiro de 2010

Robinho: O Retrato do Futebol-Business Brasileiro

O "Rei das Pedaladas" está de volta! Vida longa ao Rei!

King Robinho, o exemplo do jogador brasileiro moderno. A promessa que despontou para o Brasil e o mundo em 2002 e encantou com seu estilo moleque de jogar futebol.

Mas, o jovem jogador tinha um grande agente que, ensinou qual é o comportamento adequado para uma estrela do futebol, segundo as mentes capitalistas do futebol brasileiro.

Ganhar muito, o mais rápido possível, doa a quem doer. Para isso, transferências milionárias são fundamentais. Em 2005, forçou sua saída do Santos e foi para a Espanha.

No Real Madrid nunca chegou a se tornar uma estrela, foi no máximo um coadjuvante no time galático, daqueles que, vez ou outra rouba a cena. E só.

Dessa forma, tornou-se necessária uma nova transferência e, da mesma forma como se portou com o time brasileiro, forçou sua saída dos Merengues.

Em troca de um grande contrato, deixou o legendário clube espanhol indo para o modesto Manchester City, um São Caetano do futebol inglês.

Preferiu deixar de ser o rabo do leão galático, para virar focinho de hiena na terra dos irmãos Gallagher e dos Smiths.

Chegou com honras e pompa. Todos apostavam em seu sucesso e em seu "mágico" futebol. Pouco tempo foi suficiente para transformar o ilusionista em palhaço. De eterna "esperança", Robinho virou motivo de piadas na imprensa britânica.

Na atual temporada, o brasileiro viu outros atacantes desembarcarem e triunfarem. Tevez e o tongolês Emmanuel Adebayor em meia Premiere League, já fizeram muito mais que Robinho em dois anos e caíram no gosto da torcida, enquanto o camisa 10 dividia as tribunas com os torcedores.

O Reizinho perdeu espaço e, dessa vez, nem precisou forçar para sair. O árabes do City prontamente liberaram o encosto para voltar ao Santos. Apesar do clube praiano, do próprio jogador e da impren$inha tentarem capitalizar e transformar o fracasso europeu do atleta em repatriação de uma grande estrela do futebol mundial, o fato é que, o cara "foi, viu e voltou com o rabo entre as pernas".

Mais um recomeço para o jogador, aos 26 anos. Hoje, um profissional fartamente remunerado e que leva o futebol como brincadeira. Não dentro das quatro linhas, apenas. Brinca de treinar e de jogar, mas prefere noitadas e badalação. A profissão é um projeto pessoal e financeiro, nunca um trabalho de equipe.

Robinho é sério e extremamente profissional, seguindo seus mestres, na arte de tomar dinheiro em troca de nada. Um vendedor de ilusões.

Images by Globoesporte.com

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