Apesar de ser uma área muito familiar para mim, poder ser completamente desconhecida para outros, afinal, é só uma pequena parte da megalópole. Essa cidade que não é bonita, mas impõe respeito por sua magnitude. Um lugar sem verde, com trânsito caótico, inseguro e que, mesmo assim, é o lar de quase vinte milhões de pessoas.
A metrópole que fica no topo da Serra do Mar. Tão perto e tão distante do oceano. Que no verão é castigada por chuvas torrenciais causadoras enchentes e por um alcaide que trata seus moradores como lixo. Além de ser uma das únicas grandes cidades do mundo que não têm coleta seletiva.
São Paulo não é o meu lar, há um ano e meio. Momentâneamente. Mas, nunca deixará de ser meu berço e cenário de muitas das minhas memórias. Das boas e das ruins, afinal, nem tudo são flores.
A primeira bicicleta, o primeiro beijo, a primeira transa, o primeiro assalto, onde meu pai morreu, a casa do Palmeiras e o lar dos bons amigos; Dos novos e dos velhos.
Assim, desejo de coração que minha cidade natal seja um dia repleta de verde e de flores, de gente tolerante, de segurança, de bom humor e que eleja um bom prefeito.
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