sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Ontem, aconteceu minha inserção na filosofia indiana de Shiva e sua Yôga. Estava especulando sobre a possibilidade e como não tinha nenhuma vontade de fazer musculação e o horário era bom, pensei: “O que custa experimentar?”
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Cheguei no estúdio, onde é feita a prática, e só havia duas pessoas, que já tinham pegado seus tapetinhos e estavam alongando. Tirei o sapato e fiquei esperando a instrutora que logo chegou.
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Elisa, a mestra, é muito simpática e fala calmamente, o que pra mim é ótimo, não precisei pedir para falar mais devagar. Expliquei meu caso, minhas limitações “genéticas” quanto a flexibilidade e os tipos de atividade física praticadas anteriormente. Ela ficou interessada no Kyokushin e me falou que existiam posições semelhantes no Yôga, o que mudava era a forma e a velocidade. Bem interessante.
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Peguei meu tapetinho e fui lá pra trás, a esta altura dez pessoas estavam no estúdio. Tudo começou bem tranquilo, sereno, a mestra pede para fecharmos os olhos e introduz os conceitos filosóficos da coisa.
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No começo, eu fazia as deslocações como se estivesse em um treino de karatê, tudo rígido e tenso. Depois de uns cinco minutos, e um pouco mais de observação no que a instrutora falava, acho que peguei o espírito.
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Aí, me atrapalhei um pouco, entre ouvir o que ela falava e executar os movimentos, afinal, com a minha coordenação motora, fazer duas coisas ao mesmo tempo é uma dificuldade. Assim, só restou o jogo “frita o peixe e olha o gato”; Um olho fechado, como manda a prática, e o outro em algum aluno, para ver se eu não perdi nada.
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Rapaz, como diria o baiano, o treino é puxado !!! Tudo feito na mais completa serenidade, mas têm que fazer força, muita força, fora os alongamentos! Senti até os pêlos da perna alongados.

E assim, se passaram outros 55 minutos. Suei um pouco, tive muita dificuldade com alguns movimentos e nenhuma com outros, especialmente nos que necessitavam de força no abdome. Percebi que, apesar de uma certa saliência, ainda tenho muita musculatura na região, herança do sempai Ricardinho, do Kyokushin.
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Terminado, me troquei e peguei meu caminho para casa. Não estava cansado e me sentia leve. Foi uma grande experiência e que vai virar rotina semanal.
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De noite tinha outro treino que pretendo fazer; Body Combat, que é uma simulação de luta, com música e muitos exercícios aeróbicos e ... mulheres !!! Só que, com o bem-estar que senti durante todo o dia, não arrisquei estragar o momento com um treino , hardcore de 45 minutos.

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