quarta-feira, 9 de junho de 2010

A Seleção Das Seleções

Faltando poucos dias para o começo da Copa Do Mundo na África do Sul e embalado pelo desafio proposto por Rodrigo Vianna no Escrevinhador, apresento minha seleção brasileira ideal.

Não é um time de "todos os tempos", apenas o escrete canarinho do meu tempo, ou seja, desde que comecei a acompanhar o futebol. Eu nasci no meio da Copa de 66, jogada por aqui, mas minha primeira Copa como torcedor foi a da Alemanha/74.

Mesmo sendo da geração video-tape, deixei de fora os craques do passado. Pelé, Garrincha, os Djalmas, Tostão e muitos outros gênios não foram convocados por uma simples razão; Paixão. Torcer é um exercício emocional e não há como criar vínculos com imagens das quais não tenho lembrança.

Goleiro: São Marcos 
Ídolo. Decisivo em alguns momentos da Copa de 2002 e o cara que eu queria para meu genro.
Menção honrosa para Tafarel pelo histórico de serviços prestados.

Lateral Direita: Leandro
Brilhante lateral da seleção de 82. Técnico e dono de grande força física.

Zagueiro Central: Luiz Pereira
Forte e dono de arrancadas que levantavam o Palestra Itália. Segurou a bucha na Copa de 1974, em um time que trocava de formação a cada jogo. Até a botinada que deu em Cruiff foi bonita. 
Ficou empatado com Oscar.

Quarto Zagueiro: Luisinho
Discreto, mas fundamental. Esbanjava técnica e tinha uma antecipação extraordinária.

Lateral Esquerda: Júnior
Mesmo destro foi o maior lateral esquerda que vi jogar e de quebra, um meio campista maravilhoso. 

Volante: Falcão
Jogava em qualquer posição do meio campo. Elegante como poucos. 
Fez um dos gols mais emocionantes da minha carreira de torcedor, contra a Itália.

Meia Direita: Sócrates
Um dos jogadores que mais atormentou minha adolescência Palestrina. 
Cerebral, jogava de cabeça erguida.

Ponta de Lança: Zico
Fenomenal.

Meia Esquerda: Rivaldo
Um dos maiores talentos que vi jogar.

Matador: Romário
Dispensa comentários

Centro Avante: Ronaldo
Sim, ele já foi mais famoso pelo futebol do que pelas baladas ou pela barriga!

Técnico: Telê Santana
O de 1982, menos star e menos ranzinza. 
Menção honrosa: Felipão.

O critério de desempate entre Luiz Chevrolet e Oscar foi simples; Paixão. Na dúvida, entrou o jogador do Palmeiras. Afinal, o Brasil é minha pátria e o Palmeiras é o meu primeiro amor!


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