terça-feira, 7 de outubro de 2008

Resposta ao comentário do post anterior

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Caro(a) Magane;

Como você já deve ter percebido, retirei a pergunta pseudo-ofensiva e fiz uma observação no final do post anterior.
Desculpe se passei uma imagem intolerante quanto a religião, não era essa a intenção.
Na verdade, era apenas uma irônica observação quanto ao modus vivendi de um determinado segmento de pessoas, a questão religiosa passa ao largo da crítica, neste caso.
Entendo a sua indignação, mas não aceito. A alfinetada que dei está fundamentada no comportamento social e não em crença, qualquer indivíduo deve ter seu direito religioso respeitado, sem dúvida e acredito que devemos procurar entender, também, as diferenças culturais antes de condenar.
Da mesma forma, acredito que a convivência social requer, no mínimo, o esforço de aceitar estas diferenças, isso de parte à parte. Nessas terras estranhas, o aprendizado do inglês é obrigatório, tal como, das mãos de direção e do modo como as pessoas procuram tornar o convívio mais aceitável.
Provavelmente, se desculpar ou não dar passagem para outrém seja unusual aos costumes nativos de alguns, mas são inaceitáveis no local onde vivemos agora, além de injustificados.
Não podemos viver nas ruas, como se estivéssemos em nossas casas, impondo o nosso idioma e nossos costumes goela abaixo de quem não tem interesse neles, ignorando as regras locais porque fomos educados de maneira diferente. Isso sim, para mim, é a mais profunda intolerância.
Seu comentário foi deveras furioso e enfocou unicamente uma questão religiosa e como já coloquei, estava sem fundamento. Porém a ira deve tê-lo cegado, pois, deixou outros tantos pontos sem crítica.
Ora, se você partiu da premissa que sou um intolerante “doente” e “covarde”, perdeu uma boa oportunidade de ser solidário, igualmente, com os motoristas de taxi, com os tatuadores que trabalham de gravata e com as pessoas que separam os pedidos no Amazon/UK, afinal, todos foram citados da mesma maneira “odiosa” no post.
O preconceito, muitas vezes, está nos olhos de quem lê e não nas mãos de que digita. Uma reação exacerbada como a sua, me parece, um tanto intolerante também. Tudo é uma questão de ponto de vista, ou não?
Eu da mesma forma, não vejo virtude no patrulhamento, trate ele do que quer que seja, bem como, é lastimável qualquer tentativa de dar conotação preconceituosa ou intransigente a uma questão corriqueira e banal.
Na verdade, acho que está sobrando tempo para vigiar e criticar o comportamento alheio e faltando um pouco de humor na sua vida !
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Um abraço.
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