Hoje a transmissão do jogo, via internet, começou ótima, imagem nítida, sem travar, uma beleza, igual as imagens que via do Palestra Italia; Tarde de sol, casa cheia e os primeiros minutos do Palmeiras de bom nível. Alex perdeu um gol que só centro avante perde e depois deu um chute fantático, digno do Divino, para uma defesa digna de São Marcos que, por sinal, recebeu sua justa homenagem com a camisa 400, bem legal.
Aí lá pelos 25’, a transmissão continuava ótima, mas o jogo ... hum ... começou a parecer com o tempo aqui, chuvoso, frio e feio. O Atlético dava suas estocadas pela esquerda, com o eterno Marques e o Verdão começou a ficar burocrático, errando uma infinidade de passes. Elder não aproveitava a lateral e derivava para o meio, embolando o jogo, Leandro parecia que estava colado na linha de meio de campo, não partia pra frente e não chegava pra dar o primeiro combate em quem caía pelo seu lado, sobrecarregando o Martinez.
31’ e o tempo fechou, Mauricio, trabalhou de papai noel em outubro, pisou no tomate e o Galo ganhou um golzinho de presente. Quando a vaca parecia caminhar para o brejo, o time deu uma acordada e voltou a valorizar a posse de bola e Marques deu uma forcinha indo para o chuveiro mais cedo.
Kleber chamou o jogo pra si, empurrou o time pra frente de novo. Numa das 100 faltas que ele sofreu, o jogador do Atlético tentou fazer cera, deixou o time com nove jogadores e em boa trama na frente da área, Alex assistiu Leandro pela esquerda e caixa, golaço !!! Alex ainda teve a oportunidade de virar o jogo, mas a trave não deixou.
Ainda pude assistir aos melhores momentos do 1º tempo no PFC e ver a entrada de Léo Lima e Evandro e só, a transmissão saiu do ar, um abraço.
Sobre a transmissão do PFC, com Milton Leite e Noriega, nada a reclamar, desta vez foi correta, com uma resalva; Como havia apenas uma repórter de campo, no intervalo, ela foi ouvir ao técnico do Atlético e mais ninguém. Comparada com transmissões anteriores, foi um bálsamo para os ouvidos, praticamente perfeita.
Passei o 2º tempo de orelinha, ouvindo o jogo pela rádio Transamérica de São Paulo, com uma grande narração de Eder Luiz, um comentarista que só falava o óbvio e participações, no mínimo ridículas, de um tal de Gavião, uma figura, tipo “mano” com coisas do tipo: - “Se você quiser, Eder, amanhã eu coloco meu voto na sua urna” – patético.
Fazer comentário sobre futebol “de ouvido” não dá. Assisti aos dois gols no globoesporte.com bem depois de acontecidos, e pelos dois lances e só por eles, posso dizer que o Denilson foi o Denilson de nunca, objetivo, contundente e decisivo. Não acompanhei a carreira do rapaz e provavelmente serei injusto, mas eu só vi o Denilson resolver alguma coisa no futebol duas vezes, antes de hoje, na Copa de 2002, quando entrou pra segurar a bola contra a Turquia e o fez magistralmente e contra o Inter, no 1º Turno do Brasileiro em noite de artilheiro. Tomara que continue saindo do banco pra resolver.
No mais, palmas pro Luxa que ele merece, modificou o time no intervalo, muito bem e depois, mostrou a que veio trocando um lateral direita por um atacante. Hoje mostramos força, seguimos líderes e com essa performance terei que assistir ou ouvir o jogo de quarta-feira, apesar de começar as 02h00 de quinta, horário daqui.
Pra terminar o post, durante a transmissão pela Transamérica, alguém disse que o Santo vai jogar com a camisa 400 até o final do campeonato, como homenagem acho até bacana, mas prefiro vê-lo com a 12, aliás acho que o Marcão deveria jogar com ela até encerrar a carreira, imortalizando-a e ninguém mais deveria usar o número.
Créditos das fotos:
Torcida que canta e vibra, Alex Mineiro e Denilson - http://globoesporte.globo.com/
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