O Paraíso

Ficar hospedado na casa do Julian e da Méli é sempre bacana. A cama é confortável e a comida do Juju não falha, é muito boa. A diversão é garantida, quer seja assistindo a finalíssima do Star Academy, quer seja vendo o filme Le Père Noël est un ordure, ou simplesmente falando ou fazendo bobagens, como uma competição para eleger a decoração de Natal mais brega do condomínio.

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É como se eu pudesse entrar em contato com meu Deus Interior, que deve morar no estômago, e encontrar a mais completa felicidade nas coisas banais.
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No domingo, dia 21, comemoramos o aniversário da Anne. Foi praticamente um aquecimento para o Natal. Além de nós, estavam presentes a família Pugliese-Peteil e minha sogra, com direito a bolo de sorvete, velinhas, parabéns e cadeaus.

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E o Natal chegou. As mesmas pessoas e o mesmo clima festivo. Primeiro os aperitivos, champagne para todos e um J&B 15 anos para mim. Valentina vestida de "menina noel" desfilava pelo apartamento.

Depois dos bebes, os presentes. Papai Noel veio entregar pessoalmente os da Valentina e ela curtiu muito.

O Capitão Picard e o Juju, prepararam a ceia. Não faltou o foie gras e nem o tradicional peru, entremeados por uma rodada de escargots.

No dia 25, almoçamos frutos do mar, na compania da Grand Mamie. O resto do dia foi de preguiça, palhaçadas e TV. A GM acompanhou tudo, firme e forte, até as 19h00, quando voltou para sua casa.

. Porém, como diz o outro: “Não há mal que não termine, nem bem que nunca se acabe” ou vice-versa. No dia 26 as sete horas da manhã as trobetas celestiais tocaram e fomos expulsos do Paraíso.

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