A vida não anda imitando a arte. Pior, anda invertendo a ordem dos fatores. Depois do meu passeio, em vão, pelas linhas rosa e Picadilly do metro, deparei na Ladbroke Grove, com mais uma, saída de funeral. A quarta.
.A primeira vez, foi o funeral do baterista de Jimmi Hendrix, Mitch Mitchell, em novembro. Depois foi o deste post, em dezembro. Sexta-feira passada, eu e a Anne vimos outro e, com o de hoje, chegamos aos quatro.
.Eu sei que é meio mórbido ficar escrevendo sobre isso, só que o ritual, como verão, na imagem abaixo, merece o comentário:
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Desta vez o belo rabecão só levou as flores, o caixão foi de carruagem. Acho que não está evidente na foto, mas, os cavalos tinham plumas negras na cabeça.
.Continuando com o assunto, ontem, fiquei sabendo que o tio Nelson, como ele mesmo diria, "desencarnou".
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Era uma grande pessoa, uma alma caridosa, sempre pronta a ajudar, através de sua fé, às necessidades de quem quer que fosse. Viveu uma longa vida para a fé e pela fé. Era médium e profundo conhecedor dos ensinamentos de Kardec.
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Nessas horas, torço para estar errado e que, pessoas como o tio Nelson, encontrem realmente alguma coisa "do outro lado do mistério". Pois, como ele acreditava e dizia: "O lado de lá está ficando melhor que o de cá" - e dava uma boa risada.
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