Desde que cheguei em Notting Hill, percebi que muitas pessoas falam espanhol pelas ruas. Depois de um tempo, soube que, perto daqui, existe uma grande colônia ibérica. Milhares de turistas de habla hispánica, também visitam a região.
Mas, nestas duas últimas semanas, todos os dias, o dia todo, ocorre uma invasão espanhola. Os súditos de Juan Carlos I, costumam andar em bandos de, nunca menos de cinco pessoas.
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Adoram passear e observar a paisagem e as vitrines de Portobello Rd., sem pressa, tirando fotos, como todo bom turista. Eles, porém, têm uma mania desagradável. Andam sempre lado a lado, fechando a calçada.
A vida dos residentes é mais ou menos cronometrada. Eu sei que levo quinze minutos, de casa até a escola da Valentina, exceto, quando tenho que enfrentar as "Muralhas de Valencia". E não adianta pedir licença, por que não ouvem, são tipos que falam muito alto. Não adianta, da mesma forma, bater com o carrinho em seus calcanhares. Parecem que não têm sensibilidade no local.
Assim, nestes tempos em que Notting Hill virou Castilla y León, só nos resta andar mais pelas ruas do que pelas calçadas.
Outro hábito bem comum nos ibéricos, é entrar nas lojas (sempre de turminha que é bacaninha), e perguntar o preço ou o tamanho das roupas, sem se importarem com as pessoas que estão sendo atendidas. Atropelam, como rolo campressor.
Ou seja, parece que Zapatero deu algum incentivo para que os malas de sua terra viessem importunar em Londres.
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