sábado, 31 de outubro de 2009

Halloween - Parte 2


Nem sei porque estou postando tanto sobre o assunto. Acho que é por conta da expectativa da Valentina, afinal, esse é um evento bem infantil. A boneca está vestida de bruxa desde ontem à noite!!! Para mim, nunca foi tradição e sinceramente, só tenho três lembranças da festa.

A primeira é de 1986, nos bons tempos do Dancing. Fomos para lá, numa sexta-feira, como fazíamos todas as quintas, sextas, sábados e domingos, só que, daquela vez fantasiados. As tias Ana & Rê, tias de fato do Samuel, fizeram nossas capas de vampiro. Pretas com forro prateado, por baixo, terno preto. Foi bacana!

A segunda foi em 1988, no começo do meu namoro com a Paloma. Tudo era paixão. Vestindo a mesma capa de vampiro de dois anos antes, fui para um festão na Casa da Fazenda. Não lembro porque cargas d'água, Paloma & eu, Ricardão & Monicão não entramos e acabamos indo beber em algum bar da vida. Tempos felizes, os dos amores juvenis.

A terceira foi, na verdade, a primeira aqui. Exatamente um ano atrás, pude vivenciar, de certa forma, a festa como um costume, uma tradição. O post que fiz para o blog da Valentina, não explica e está aqui.




Mas a data não deixa de ser muito especial. É o aniversário do meu irmão Thiago. "O tempo passa, o tempo voa ..." e o Thithi já está com 26 anos !!! Em 1986, ele tinha apenas três e era grudado em mim que, para poder sair para a festa no Dancing, tive que me esconder e esperar o pequeno dormir.

Parabéns, Maleta !!!

KY Neles !!!!

Fazia tempo que eu não escrevia nada sobre a impren$inha, né? Então vamos lá, mas primeiro, mais um copy+paste do Cruz de Savóia:

"Gota d'água

Por Lulapalestra in Cruz de Savóia

"Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d’água…”

Instatisfações com a imprensa por parte das hostes palestrinas são históricas, como sabemos. Até tese de mestrado a coisa virou. Então contarei a história das minhas insatisfações com essa corja.
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A primeira vez em que ouvi uma queixa a respeito de algum jornal eu era muito criança ainda. Lembro-me de ouvir meu irmão, cinco anos mais velho, queixando-se duma charge de A Gazeta Esportiva, antes dum Choque-Rei, em que mostrava uma luta de sumô entre Cilinho e o finado Vicente Arenari, os treineiros das duas equipes. Ele não gostou de ver nosso treineiro – realmente mais magro que o do adversário – ser ilustrado como um fiapo de gente agarrado ao ventre imenso do tricolor. Coisa de criança. Anos depois o Anderson, amigo de infância e parceiro de vários jogos – in loco, na TV ou no radinho de pilha – veio até mim reclamar de outra charge do mesmo jornal: havia na época um boato de que contrataríamos Don Diego, que foi retratado vestido de noivo, ao lado duma noiva decrépita e com uma placa pendurada no pesçoco. Na placa estava escrito “PARMALAT”. Daí em diante eles foram ladeira abaixo, cada vez mais mostrando um apreço exagerado pelo Corinthians em detrimento dos outros. Acabaram falindo, com justiça, prova de que até a claque alvinegra, tida como mais numerosa que os chineses, também dera as costas ao péssimo jornalismo praticado pelo jornaleco.
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Mas o eixo SPFC-SCCP-CRF e seus torcedores não tardariam em criar um novo instrumento a fim de satisfazer seus caprichos mais doentios. Em meados dos anos noventa, surgia um novo diário na praça, com uma proposta inovadora: somente esportes por módicos R$ 0,75. Minha cachaça, não ficava um dia sem. Tão importante quanto o meu café da manhã, o Lance! matava minha sede de informação sobre esportes. Porém, meu caso de amor com o jornalzinho começou a ficar abalado quando as notas dos jogadores do Palmeiras começaram a ficar cada vez menores, apesar do ótimo momento do time, enquanto adversários mais fracos eram tratados com benevolência exagerada. Galeano jogou o fino improvisado na quarta-zaga e jamais levou nota acima de 6. Os jogadores do outro lado do muro, principalmente aqueles que serviam à Seleção, como Serginho – que fugiria do escrete canarinho depois – ganhavam carradas de dezes, noves e oitos. Atletas de qualidade questionável passaram a ser convocados e até disputaram Copas do Mundo, como o caso dos limitadíssimos Zé Carlos Galo – ele imitava o animal à perfeição, talvez tenha ido à França para acordar o grupo de manhã cedo – e Doriva, chamados pelo Velho Lobo. Só fui entender tudo isso anos mais tarde, ao ver Ilsinho ganhando Bola de Prata e ao ver o goleiro do Grêmio liderar a corrida pela Bola de Ouro à frente de Diego, o melhor jogador deste certame. O negócio é grana mesmo, é “Jabá”. Não era de se admirar que um time que contava com Marília Ruiz, Benjamin Back, Juca Kfouri, PVC e Marcelo Damato não passasse dum bando de gente que vai à lida sob ordens dos cáftens da tríade.
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Mas isso não era suficiente: os italianinhos daqui e os portugas do Rio precisavam ser tratados jocosamente, feitos de otários. Um dia, dei uma olhada na banca de jornal do outro lado da rua e o papel higiênico dizia: “PALMEIRAS CONTRATA RICARDINHO”. Apesar de já ser um ex-leitor, atravessei a rua a mil – sempre fui fã do futebol do traíra – para ver de perto. Em letras miúdas, abaixo da manchete: “Mas não é quem você está pensando.” – Agora temos de aguentar pegadinhas! – pensei alto. Até mesmo o escudo do Verdão foi reproduzido com uma tarja vermelha feito placa de sinalização numa capa daquela joça. Profanaram tudo e escancararam de vez: nosso negócio é com elas. Não temos interesse em vocês, que estão sumindo, são a nova Lusa…
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Quando era muito, muito criança tomei um “rodo” dum moleque na rua sem mais nem porquê. Passei anos creditando o episódio à minha cara de bobo, mas, bem depois, ao ver o presidente de honra da maior uniformizada palestrina discorrer sobre as origens de sua torcida, descobri o motivo: eu vestia o manto sagrado naquele dia, como tantos pais de família que apanhavam e perdiam camisas nos estádios lá pelo início do anos 1980. Até mesmo cariocas vinham até aqui e aproveitavam-se de nossa apatia, acostumados que estávamos com o estigma de “trouxas”. Quando nós, os otários, começamos a nos defender dos bons e ilibados moços do Bom Retiro e do Jardim Leonor, a corja finalmente começou a se preocupar com a violência que ela própria cultivara por décadas. E não foi só o Lance!, não. Os programas televisivos são os que mais induzem o torcedor a fazer bobagem. Se você torce pelo clube “errado”, eles provocam, mentem, humilham.
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A noite de ontem foi histórica e eu participei, eu contribuí. Chegou o grande dia em que o palmeirense acordaria. EI, IMPRENSA, VAI TOMAR NO CU! Uma, dez, vinte, quarenta vezes, quatrocentas vozes, milhares de corações! Uma manifestação justa, oportuna e merecida. Paulo de Lilliput já minimizou, erroneamente, dizendo que foi só a Mancha. E o Juquinha, hein? Ele não gosta de democracia? Será que ele chamou o Doutor para ver? Nós estragamos o pós-jogo dos mensaleiros do rádio, sejam eles iniciantes ou velhos mineiros da cabeça grande criadores de gado despreocupados com a Mata Atlântica. Os palestrinos ouviram, riram e dormiram satisfeitos. Pais da bola, peitos de aço, carabinas, bacharéis e panteras sentenciaram do além: “Eles ainda são assim picaretas.” Mestre Filpo emenda: “Que la chupem. Pelas puntas!” A verdade é que a cuia finalmente transbordou após décadas e vocês chuparam. Chuparam e continuarão chupando, continuarão mamando. Engasguem e babem feito bois, como ordenou El Pibe, mano de D10s. Obedeçam, rameiras! Obedeçam já, da mesma forma que obedecem de joelhos aos Juvenais. Estamos no comando agora.
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Mais útil que um Molotov nos prelos; mais dolorosa que uma cabeçada de Serginho Chulapa ou um sopapo do Felipão ou do Picerni; tão inteligente quanto o feedback de Crespo nos cronistas rossoneri canalhas ou as peripécias de Eurico contra a Flapress. Vocês pediram nossa manifestação por anos e aí está ela. Queriam que abandonássemos o barco, que fôssemos embora olhando o chão, como criança após sonoro flato. Não foi assim, porque o jogo acabou e ninguém saiu, porque não queríamos apenas mais um show de futebol e um placar elástico. Não foi para isso que pagamos o ingresso mais caro do país. Queríamos também uma palavrinha a sós com vocês, bandidos. Seis palavrinhas, quero dizer. Afinal, nossos guerreiros já estavam no vestiário. Cada um dos dezoito mil palestrinos botou os pingos nos i’s, ligou as pontas soltas e descobriu, ao mesmo tempo, que eles sempre quiseram acabar conosco. Façam oba-oba! E agora? Quem é o líder? E vocês merecem porque são safados e safado tem mais é que ter na cavidade mesmo. E sem pomada.”



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Oxalá a manifestação de anteontem no Palestra Italia inicie um efeito dominó na população em geral e que, ela se rebele contra o lixo que lhe enfiam goela abaixo dioturnamente, em todos os segmentos da impren$a.
Na onda da torcida, o técnico Muricy Ramalho aproveitou e também chutou o banquinho. Aí os medíocres fizeram um monte de beicinhos e chamaram a associação corporativista à se manifestar e essa, sem enrubrecer, não se fez de rogada:
"A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo repudia as declarações do treinador da Sociedade Esportiva Palmeiras, Sr. Muricy Ramalho, após o jogo Palmeiras x Goiás, no Palestra Itália, no dia 29/10.
Ao generalizar o comportamento de uma categoria, o técnico coloca em um mesmo nível centenas de profissionais que militam no jornalismo esportivo paulista e que não tem, necessariamente, o mesmo modo de conduzir a carreira profissional.

NB: É verdade. Existem vários níveis e tipos de jornalistas esportivos. Há os venais, os mal intencionados, os torcedores ...


A seriedade e responsabilidade (gn) de uma classe importante não podem ser injustamente atingidas por vulgarizações pobres.
Se o treinador se sente incomodado com o comportamento de algum profissional ou veículo de comunicação específico, que os nomine para que os outros que não estão nesta situação não se sintam injustamente atacados.
A Aceesp se coloca à disposição dos cronistas esportivos, na defesa de seus interesses e valorização do trabalho e dignidade profissional.
São Paulo, 30 de outubro de 2009."
Ah tá. Então quem tem que fiscalizar o comportamento dos “profissionais” é o técnico de futebol? Que tal essa tal Aceesp começar a primar pela boa imagem da categoria?
Bando de babacas!!!!!!! Aqui é Palmeiras !!!!!!!
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Frase do Século! Ganhando o Meu Coração !!!

"Vocês não têm compromisso com nada e não sabem de nada do que acontece."

Muricy Ramalho, sobre a imprensa

Halloween - Parte 1

Close your eyes and pray ...

Noite de Sexta: Grand Central Concert

Ontem eu tive um compromisso social/musical. Viajar até Brixton para assistir a apresentação da banda do meu professor Cade. O destino era o Babalou Club.

Takashi veio até minha casa e daqui partimos para o South London. A Victoria Line tinha grandes atrasos e chegamos meia hora depois do previsto. Todos tiveram o mesmo problema no transporte.

O Babalou fica nos porões de uma igreja em atividade. A crípta, como eles chamam o espaço é esteticamente muito bacana. Amplo espaço com teto em arcos. O piso é, em sua maior parte liso, mas apresenta alguns belos mosaicos . Bem interessante. O público estava mais para festa de aniversário do que para rock'n'roll.

Contudo, o grande inusitado da situação era estar em um nigth club e poucos metros acima, a casa do Senhor. Um baladão que vende bebidas alcólicas e etc, como inquilino de Deus! Mas, business is business, não? Aliás, no que tange aos gorós, a coisa estava preta. Whisky só desconhecidos, com rótulos estranhos que pareciam feitos em casa. Red Bull? Nada. Coca-Cola? Esquece.

Dada a precariedade do bar, ficamos até o final do show que, diga-se, foi prejudicado pela acústica e pela péssima equalização. Depois conversamos com o Cade e sua mulher. Às onze e pouco estávamos, os quatro, pegando o rumo de casa.


Como noitada, nota 1. Como bar, nota zero. Como concerto, nota 4. papear com os amigos, nota 10 e o single do Grand Central que ganhei de presente é nota 8. Na média a noite de sexta passou, mas não ficou na memória. Bahhhhhhhhhhhhhhhh !!!!




sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Onda Verde ...

... Afinal, como cantou Lulu Santos:

"A vida vem em ondas

Como um mar

Num indo-e-vindo infinito"

Dica do Ademir Castellari, o @ForzaPalestra2 do Twitter:

" Palmeiras está entre os dez mais da Adidas Por Guilherme Barros in Colunistas IG

A fornecedora de material esportivo Adidas está nas nuvens. Depois de vender em um só dia cerca de 60 mil camisas do Palmeiras - no lançamento do modelo azul, em junho - clube e empresa acreditam que vão atingir a marca de 600 mil unidades neste ano. Para se ter uma ideia, em 2007 as vendas foram de 170 mil camisas. O uniforme do Palmeiras já figura entre os dez mais vendidos pela Adidas no mundo. Flamengo e Corinthians, donos das duas maiores torcidas do país, que se cuidem."

Só para lembrar algumas equipes que usam Adidas; Real Madrid, Seleção da Espanha, Liverpool, Chelsea, Seleção da Alemanha, Bayern, Milan, Seleção da França, LA Galaxy, Seleção do Japão, Olympic Marseille, Ajax, Benfica, Seleção do México e por aí vai.

Ah, As Memórias ...

Existem poucas coisas melhores do que boas memórias. As Kingstone de 2GB já eram legais, agora com mais 1GB extra, o PC está voando.

Se a vida tinha melhorado com o W7, now, ficou mais ágil!

Cuidado ... Aos Outros !!!

A festa de madame & impren$inha durou pouco. Para tristeza geral do stabilishment, nem puderam esquentar o fiofó (¡¡¡ úúúúíííí !!!) no trono. Os usurpadores ficaram menos de 24 (¡¡¡ úúúúíííí !!!) horas na liderança e já passaram o cedro a quem de direito.

Chora cambada! O Líder está vivo e não tem Jason que dê conta de exterminá-lo. Aqui é Palmeiras e, quando o Palmeiras é Palmeiras em campo, ninguém segura.

Para desespero dos lesa-pátria e dos escribinhas venais, tudo está como d'antes no quartel de Abrantes. O propalado fantasma de Palestra Itália, só vai dar as caras, na festa de halloween! No sábado, junto com as abóboras, o curupira, a mula sem cabeça ...

Pra lavar a alma ...
Por Rodrigo Barneschi in Forza Palestra

A chuva que se insinuou durante todo o dia foi apenas garoa durante parte do jogo, mas cumpriu o seu papel nas horas anteriores: afastou os consumidores oportunistas e os turistas ocasionais e permitiu que fossemos ao Palestra Itália apenas os guerreiros. O clima foi todo favorável, com a união de time e torcida, como bem convém à nossa história gloriosa, e o resultado foi uma noite daquelas que ficam guardadas em um lugar bem especial na memória do torcedor.

Foi uma noite para lavar a alma. Para renascer. Para honrar a nossa história. Para mostrar que o Palmeiras é Palmeiras, e que não se brinca com isso. Noite de Obina, um herói deslocado, em constante provação. De deixar para trás tudo o que vinha dando errado. Da torcida. Dos muitos guerreiros que acreditamos neste time e nesta camisa (mesmo que seja a azul, e não a verde). Noite de Palmeiras.

O Palestra Itália foi palco de uma vitória que lavou a alma de muita gente. E só quem tem alma pode viver uma noite assim. Só quem tem alma. Só quem é capaz de renascer e de provar dia após dia e noite após noite que não se brinca com time grande. Só quem tem alma pode viver o doce sabor da superação, da vitória sofrida, da batalha vencida com suor, de renascer para algo ainda maior.

Estamos aí, e mais seis batalhas como esta virão, uma mais difícil do que a outra. Podemos até não ficar com o título, mas o orgulho de ser palmeirense apenas se renova depois de uma noite como esta. Domingo tem mais. É com a gente, de novo e sempre!

***

Eu pensei em deixar um recado não muito educado para o pessoal do site Palmeiras Todo Dia (é bom dar o nome ao boi, porque vieram me cobrar isso durante a semana) e para todos os babacas que levantaram a idéia de boicote ao time. Mas não é o caso de apelar para palavras de baixo calão. Melhor mesmo é agradecer e registar aqui um pedido que é muito mais uma exigência.

O agradecimento é porque se alguém deixou de ir ao estádio movido pelos ideais deste povinho, este alguém não deve mesmo estar deste lado da trincheira. Foi, portanto, um favor prestado. E o pedido (que deve ser encarado como exigência) é este: não apareçam nunca mais no estádio. Nunca mais! O Palmeiras não precisa de gente como vocês!

***

Será que os editores do L! e de alguns cadernos de esporte dos jornalões já conseguiram encontrar alguma destinação adequada para os panfletos que publicaram ontem? Pelo sim ou pelo não, eis aqui algo que deve nos guiar daqui por diante, neste e em qualquer outro campeonato:

"EI, IMPRENSA, VAI TOMAR NO ...!"

Tratemos como inimigos aqueles que se portam como nossos inimigos.


Pós Jogo Palmeiras 4x0 Goiás: 18070 festeiros
Por Viscente Criscio in Terceira Via Verdão


image by globo.com

PALMEIRAS 4X0 GOIÁS

18070 pagantes. Este foi o número oficial das testemunhas, não, melhor dizendo, dos festeiros que cantaram durante 90 minutos no Palestra Itália.

E fizeram a festa. E que festa.

Com a vitória de 4x0 o Palmeiras não só tira de vez a "zica" que o atormentava a quatro partidas mas ganha três pontos, mantém a liderança - aliás liderança que não havia perdido, uma vez que a rodada não tinha terminado ainda - e melhora em quatro gols seu saldo.

Mas não foi assim fácil. Pelo menos não no início. Marcos começou o jogo fazendo defesas importantes. Tá certo que o Palmeiras corria mais, parecia mais pilhado em campo. Mas as coisas não funcionavam bem no meio de campo.

Aí a divina providência - ou o acaso - fez Edmílson sentir a coxa. Entrou Sandro Silva e mostrou que pode render muito mais que o veterano zagueiro. O time se acertou no meio de campo e as jogadas começaram a aparecer.

O primeiro tempo terminou 0x0 mas nem por isso a torcida descansava. No segundo tempo os lances começaram a aparecer: Souza roubou a bola no meio e passou para Obina. 1x0.

Ortigoza - que perdeu um gol incrível e outras duas boas chances - sempre incomodava a defesa do Goiás e abria espaços. Em um desses lances sofreu pênalti. Obina bateu e fez 2x0.

Sacconi entrou bem no lugar do próprio Ortigoza. No primeiro lance sofreu falta e gerou o segundo amarelo ao jogador do Goiás. Expulso. Em seguida trouxe a bola como um meia direita, passou a Obina que serviu de calcanhar. 3x0.

E no final Marcão - esse mesmo - que estava jogando bem, avançou pela esquerda e deixou Obina na cara do gol. 4x0.

Uma festa da torcida e de todo palmeirense, para lembrar que estamos vivos e o título começa a ficar algo mais real para nós.

CAMAROTE SAMSUNG

O amigo palestrino David Grimberg, da Samsung, fez a gentileza desse torcedor retardatário. Como meu ingresso entrou em campo junto com o Tredinnick, só restou passar pelo camarote Samsung no primeiro tempo até poder me movimentar ao meu lugar.

E estavam lá vários jogadores palmeirenses. Entre eles Love e Pierre.

"Acharam que estávamos mortos, mas devem tomar cuidado, nós estamos vivos"

"Entramos na onda de aumentar a vantagem na liderança. Toda vez achávamos que precisávamos nos expor. É muito romântico para quem não tem compromisso, só que a gente tem compromisso"

"A gente espera que possa ser uma arrancada, mas precisamos ter os pés no chão, falamos isso desde que estávamos na frente, com uma boa vantagem"

Muricy Ramalho

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Alguma Coisa Esteve Fora Da Ordem !!!

Se alguém passou por aqui, a três horas atrás, deve ter percebido que eu começei a fazer alguns testes de cores. O que passou foi o seguinte; O banner aí de cima era uma das peças que eu tinha que apresentar na aula hoje.

Conversa vai, conversa vem e a professora me perguntou do que se tratava afinal, tinha coisas em português e ela não sabia o estava escrito. Expliquei que era do meu blog e tal. Ela pediu para ver o expatriated..

Quando abriu, soltou a exclamação: "Wow! collors and collors!" - Resumindo, sugeriu que eu desse uma racionalizada no colorido; Azul, vermelho, verde ... Aí eu tentei algumas opções. Deixei tudo em azul, mas como a aula estava começando, deixei para depois. Os trabalhos iam rolando e quando algum gaiato perguntava algo sobre cores, a engraçadinha caia na risada e mandava perguntar para mim, pois de colorido eu entendia muito !!!

Só que, voltando para casa, me ocorreu que o tamanho da empreitada era demais para este pobre mortal, e mais, EU ADORO VERDE! Assim, f®d¤-s¢, abri mão do conceito de usar as cores da Union Jack (azul, vermelho e branco) que era uma alusão à terra de onde escrevo. Vou deixar tudo verdinho mesmo.

Como vai começar o jogo do Palmeiras, não vou mexer. Mas, assim que possível, farei um banner branco e verde, para substituir este aí e começarei a fase just white&green. Para a alegria dos olhos azuis da teacher !!!

Tipografia

Para começar, como diria Zé Bonitinho, vou dar a vocês um tostão do meu talento gráfico. - Luz, câmeras, close:

... "♫ If I had a thousand women ... au au ... au au ... ♪"

Essa é um parte bem bacana do estudo do design gráfico, é a alma de uma criação."do grego typos, forma e graphein, escrita. É a arte e o processo de criação na composição de um texto, física ou digitalmente. Assim como no design gráfico em geral, o objetivo principal da tipografia é dar ordem estrutural e forma à comunicação impressa." Wikipédia.

Aprendi, por exemplo que, não se deve usar no corpo do texto, fontes ou tipos sans serif, sem serifa, em francês. Ou seja, são aquelas mais limpas, como a que normalmente uso:


Elas cansam a vista mais rápido do que as serif que, têm pequenos traços e prolongamentos no fim das hastes das letras:


Em sinal de respeito aos poucos e bons visitantes do expatriated., a partir de hoje, passarei a usar uma fonte serif nos posts. Não gostaria de prejudicar ninguém e, muito menos, virar réu em processos judiciais indenizatórios, caso algum leitor tenha a visão avariada.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Que Começe a Farra ! (Segunda Parte)

A primeira parte foi postada em 14 de agosto. A continuação demorou, é verdade. Culpa da morosidade do BNDES, não minha.

Já que, até o momento, a sociedade brasileira não se mostrou muito preocupada com o destino das reservas monetárias da nação, a festa do caqui está começando.

Segundo o UOL esportes, com o qual tive contato via Fernando Kammers, do site Meu Palmeiras, O Banco vai liberar até R$400 milhões para reforma ou construção de arenas para a Copa 2014.

Em São Paulo, o destino é certo. Vai para o time do prefeito de armário. A puta véia será a escolhida para o programa (no bom sentido!) Dez Anos Mais Jovem. é bom lembrar que, além da grana do BNDES, vai rolar terreno público, trenzinho da alegria na porta e o que mais for necessário.

Bom, mas tudo isso já foi comentado no primeiro post e não quero ser repetitivo. Vamos adiante com o perdularismo. De que adianta um estádio meia-boca, com o make up em dia, se a cidade não puder ser a casa de algumas seleções nacionais? Alguém imagina cidade mais adequada para os treinamentos da Azzurra? E da Seleção do Japão?

Pois é, sem locais de treinamento de primeiro mundo os caras vão preferir treinar na praia e a capital paulista vai amargar o ostracismo entre os dois ou três joguinhos que receberá. Os milhões e milhões que serão investidos em infra estrutura de quase nada servirão ...

... Não, não chorem dignos herdeiros dos bandeirantes, papai aqui tem a solução !!! Vamos pedir para o governo liberar grana para centros de treinamento !!! Legal, né? Afinal, não é só com estádios que se faz uma bela Copa do Mundo.

O Palmeiras poderá fazer de sua Academia um modelo de CT&SPA. Já que é para gastar, que seja bacana. Não só um local para os treinos da seleção italiana, mas também uma bela concentração, com direito a tudo que um mortal puder sonhar. É isso aí Presidente Belluzzo, chapéu na mão, por que o negócio funciona.

Para não dizer que a minha proposta visa apenas aumentar e melhorar o patrimônio do time pelo qual torço e sofro, o time feio dos encardidinhos, também pode pedir dinheiro para as reformas daquele centro de treinamentos que eles dizem que tem, perdido em alguma margem do poluído Tietê.

Que façam a reforma e pleiteiem uma grande obra de despoluição do rio, para deixar o empreendimento cheiroso (se é que isso é possível, em se tratando dos gambás) e que possam receber a comunidade nipônica do Brasil e do mundo.

A Lusa, pode perfeitamente dar um belo tapa no Canindé que está caindo aos pedaços, reformar o clube social e torcer para que a Seleção de Portugal passe uns dias por ali. Se der errado, já que o lobby da cidade do Rio e do Vasco será grande para receber os patrícios, ainda dá para rezar para que Angola se classifique.

A sugestão está feita, digna de qualquer político carreirista que se preze. Agora é só os presidentes dos clubes providenciarem umas maquetes e convidarem o Lula para inaugurá-las. Por garantia, podem prometer algum apoio ao governador vira-casaca do estado. Foi assim que funcionou com o SPFW.

Uma Semana Com o Windows 7

O martírio do Vista chegou ao fim. Esperei uma semana para fazer algum comentário, sabe como é, testar bem, antes de sair recomendando nunca é demais.

De fato, o W7 é muito melhor que o antecessor que, como disse certa vez meu amigo virtual Hiran, era o filho de um pai sem pinto! Acabaram os problemas de queda da banda larga, o PC está muito mais rápido, apesar dos pesados programas do Adobe Creative Suite 4 que instalei.

Desde a instalação, o maior problema que tive foi com outro filho de proveta da Microsoft. O IE8 andava criando confusão e brigando com o Google Chrome. A melhor maneira de resolver a parada foi desinstalar o Internet Explorer 8 que, convenhamos, é um lixo. Feito, atualizei o Chrome que está rodando lindo e loiro! Ainda trabalho em cima de uma incompatibilidade com o Norton 360, nada grave.

Fato: Performance melhorada consideravelmente, sem mudanças em hardware.Recomendo a troca.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Escrevendo Errado Por Linhas Certas ...

Peço desculpas ao Seo Cruz por utilizar uma pequena parte de um texto postado no Cruz de Savóia para ilustrar algo que nem sei ao certo o que é. Três parágrafos completamente descontextualizados e que, isolados do original, fogem completamente da mensagem que o autor quer passar. Mas, para mim possuem um espectro perturbadoramente familiar:

" ... Desde os tempos de colégio, da “era da inocência”, percebiam uma empatia entre si, uma disposição de espírito muito parecida, o desejo de construir a própria saga, de levar a cabo o ideal aprendido nas aulas de História e nos jantares com os avós: Veni, vidi, vici, a inspiração máxima do romano Júlio César.

O problema, no entanto, era sempre o mesmo: na hora de empreenderem seus objetivos, sempre se entrepunha a mesma discordância entre os dois. Attecchiri queria fazer as coisas só do seu jeito, com muita calma e sempre de um modo ortodoxo e pouco amigável. O outro, por sua vez, quando tinha uma idéia, queria vê-la em prática, sem analisar as consequências, custasse o que custasse. Abbagliato não parava muito para pensar: era sempre agora, ou nunca.

Assim, sem conseguirem jamais chegar num acordo, foi questão de tempo até que a vida os afastasse, não sem antes promover uma enorme mágoa no coração dos dois. Logo, um e outro não podiam mais se ver, pois a raiva falava mais alto e as nuvens do céu se acumulavam densas. ..."

O texto original está aqui

Ah! Os Especialistas !!!

Ontem fiquei fora do ar, primeiro para um necessário reparo nos olhos. Depois para brincar com a Valentina que está de férias e finalmente, porque tive uma daquelas noites aborrecidas que insistem em me perseguir pela vida.

Como o problema do meu olho esquerdo persistia, fui em busca do diagnóstico de um especialista. A primeira tentativa fracassou. Liguei na Cigna, minha assistência médica privada e não consegui um mísero contato de oftalmologista. A atendente sugeriu que tentasse com minha GP.

Fui até a GP e a dra. estava com a agenda lotada e não tinha como me atender. Já meio puto, fui buscar uns remédios que havia encomendado na farmácia e lá comentando com o químico responsável sobre a situação dos meus olhos fui aconselhado a buscar o Western Eye Hospital, em Marylebone Rd..

O hospital é público e velho. Tem fila na chegada, mas o desenvolvimento dos serviços é rápido e os funcionários são incrivelmente atenciosos. Quando cheguei, uma dez pessoas estavam na minha frente e haviam três médicos para atender; Um para consultas marcadas, outro para as emergências e a terceira, para os casos não urgentes. A gravidade de cada situação é analisada na triagem, onde alguns exames são feitos, também.

Por sorte eram poucos os casos de urgência e eu fui prontamente atendido, examinado e medicado. Tudo levou menos de 90 minutos.

Como diria o Velho Guerreiro; Palmas para o NHS que ele mereçe !!!